AS FRASES DE KEYNES QUE LEVARAM AO
DESCONTROLE INFLACIONÁRIO E ÀS BOLHAS DE ATIVOS.
No
livro “A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda” publicado em 1936, Keynes,
entre escritos que mudaram o modo de estudar a teoria econômica, podemos dizer
que revolucionou os estudos da macroeconomia, também deixou registrado:
“É
lícito crer que a manutenção mais ou menos contínua de uma situação de pleno
emprego exigirá a baixa acentuada da taxa de juro, salvo se se verificar uma
forte modificação na propensão global a consumir (incluindo o estado).”
“Tão
logo se alcance o pleno emprego, a unidade de salários e os preços é que
subirão na medida exatamente proporcional ao aumento da demanda efetiva.”
“O remédio para o auge não é portanto a
alta, mas a baixa da taxa de juros; porque aquela pode fazer perdurar o chamado
auge. O verdadeiro remédio para o ciclo econômico não consiste em evitar os
auges e em manter assim uma semi depressão permanente, mas em evitar as
depressões e manter deste modo um quase auge constante.”
“O
antigo Egito tinha o duplo privilégio, que sem dúvida explica a sua riqueza
fabulosa, de possuir duas espécies de atividades, a construção de pirâmides e a
extração de metais preciosos, cujos frutos, pelos fatos de servirem às
necessidades do homem sem ser consumidos, não se aviltavam por serem
abundantes. A Idade média edificou catedrais e entoou cânticos.”
RESUMINDO: os seguidores de Keynes (heterodoxos, keynesianos,
desenvolvimentistas) entenderam que podiam elevar os gastos públicos sem se
preocupar com déficits e ao mesmo tempo abaixar as taxas de juros de mercado
através da monetização e que a riqueza aconteceria num passe de mágica,
semelhante ao paraíso. Introduziram a aversão ao lucro e as medidas artificiais
de tabelamentos dos preços e do câmbio (preços reprimidos), apesar de Keynes ter
defendido o câmbio flutuante.
O resultado foi a inflação, a hiperinflação,
a estagflação, as bolhas de ativos (seu furo e crises) e a crise cambial (quebras
e moratórias).
Adam
Smith (1776) em seu livro “A Riqueza das Nações” havia condenado o excesso de
gastos improdutivos (consumo ou investimentos) como causa de queda da riqueza
das nações (o excesso com os gastos da corte e da armada). Descreveu as
relações gastos produtivos e improdutivos.
Knut
Wicksell em seu livro “Lições de Economia Política” de 1911 havia descrito a
relação entre a taxa de juro de mercado x a taxa de juro natural (evoluído pelos
monetaristas atuais para taxa básica de juros x taxa neutra de mercado). MAGECONOMIA
12/2014.
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