terça-feira, 8 de maio de 2012

SE A VALORIZAÇÃO DA MOEDA PÁTRIA INCOMODA, CEDER AOS LOBBIES PARA DESVALORIZAR ARTIFICIALMENTE O CÂMBIO DERRUBA GOVERNO.

SE A VALORIZAÇÃO DA MOEDA PÁTRIA INCOMODA, CEDER AOS LOBBIES PARA DESVALORIZAR ARTIFICIALMENTE O CÂMBIO DERRUBA GOVERNO.
Em abril o fluxo cambial foi positivo em US$5.803 (US$6.567 no comercial e US$ -765 no financeiro). O BC atuou retirando do mercado US$9.110 (US$3.307 acima das entradas). Uma atuação inadequada com sistema de câmbio flutuante (justificando dúvidas para auditorias), produzindo um custo desnecessário para os contribuintes, que está influenciando artificialmente o valor do Real, desvalorizando-o, reduzindo o poder de compra de todos e o tamanho do mercado interno, por extensão a qualidade de vida e a motivação para a instalação de novas indústrias, aumentando as pressões inflacionárias, isto tudo cedendo a pressões de lobbies, para proteger pequena parte da indústria brasileira (a maioria estrangeira), sem condições de competitividade (só sobrevivem com proteção eterna, insustentável em uma sociedade moderna e séria), e beneficiar com lucros extras a maioria que não necessita de protecionismo.  

segunda-feira, 7 de maio de 2012

A DEMAGOGIA DOS PARTIDOS SOCIALISTAS, A IRRESPONSABILIDADE FISCAL E MONETÁRIA.


A DEMAGOGIA DOS PARTIDOS SOCIALISTAS, A IRRESPONSABILIDADE FISCAL E MONETÁRIA.

NOTICIÁRIO APÓS RESULTADO DA ELEIÇÃO NA FRANÇA.

“A Alemanha não irá renegociar o pacto fiscal da Europa sobre disciplina orçamentária, de acordo com a chanceler alemã, Angela Merkel. Diante disso, o governo rejeita medidas para ampliar o crescimento que elevem os níveis de dívida, segundo afirmou o porta-voz do governo Steffen Seibert nesta segunda-feira (7), um dia após o socialista François Hollande ter vencido a eleição presidencial francesa.”
“Do nosso ponto de vista, uma nova negociação do compacto fiscal não é possível", disse o porta-voz da chanceler Angela Merkel, Steffen Seibert, durante uma coletiva de imprensa. Ele completou: "Não queremos crescimento através de novas dívidas. Em vez disso, queremos crescimento através de reformas estruturais."

SOCIALISMO significa economia com planejamento e administração centralizada. É contra o lucro, a propriedade privada e o pluralismo partidário. Os preços são controlados, a produção e o mercado são planificados e controlados pela burocracia governamental. É a favor da ditadura do partido único. A liberdade de expressão, o direito de ir e vir, a liberdade de imprensa e a política são privilégios da elite do partido único. É contra os ideais do liberalismo. Se o liberalismo é uma corrente de pensamento que defende a liberdade individual (os direitos individuais e civis), a livre iniciativa, o governo democrático (baseado no livre consentimento dos governados e estabelecido com base em eleições livres), a liberdade de expressão, a defesa da concorrência, instituições que obedeçam a lei igual para todos, a transparência e o direito de propriedade, o socialismo é contra tudo isto.
A crise dos países que adotaram o EURO como moeda única e que se comprometeram com déficit público de no máximo 3% e dívida pública com limite superior igual a 60% do PIB, teve como causa principal a irresponsabilidade fiscal (déficits e dívida acima dos limites a que se comprometeram). O ganho que os países que tinham inflação alta, juros altos da dívida pública, conseguiram com a adoção do EURO, queda da inflação e dos juros para rolagem da dívida pública, foi perdido com novas irresponsabilidades fiscais. Irresponsabilidades fiscais vêm sempre acompanhadas de altos gastos públicos improdutivos e de qualidade inferior. Os salários dos deputados gregos eram (ou ainda são) três vezes superiores aos dos alemães, o sistema previdenciário agredindo a racionalidade atuarial. A Espanha e Portugal com gastos públicos de baixa qualidade (improdutivos e desnecessários muito acima do aceitável). A Itália com corrupção semelhante aos países do terceiro mundo. A França com redução das horas trabalhadas, com benefícios sociais insustentáveis pelos contribuintes. Além de não quererem trabalhar não querem importar mão de obra que trabalhe para eles. A dívida subiu acima do aceitável pelos credores, os juros iniciaram uma onda de alta (custo de carregamento da dívida pública quase insustentável). O candidato socialista francês demagogicamente prometeu lutar contra a austeridade fiscal (leia lutar contra a responsabilidade fiscal). Terá que verificar se os credores e emprestadores concordarão em financiar mais ainda um governo gastador e irresponsável, ou se os contribuintes alemães aceitarão sustentar benefícios sociais prometidos por políticos demagogos, que enganam a boa fé (leia ignorância) do povo (que não quer trabalhar e pagar a dívida passada.). Vão virar uma Argentina, ou então, como sempre acontece, o demagogo irá fazer tudo diferente do que prometeu. Outra opção será sair do EURO e adotar uma moeda que irá se desvalorizar (leia inflação e na sequência estagflação).     

domingo, 6 de maio de 2012

DESINDUSTRIALIZAÇÃO, DESACELERAÇÃO, RECESSÃO E DEPRESSÃO.

DESINDUSTRIALIZAÇÃO, DESACELERAÇÃO, RECESSÃO E DEPRESSÃO.
DESINDUSTRIALIZAÇÃO: redução da capacidade de produção de uma economia. Não confundir com a redução natural e esperada da participação da indústria no PIB, ocasionada por crescimento e desenvolvimento de uma economia (semelhante à redução da participação do setor agrícola.).  Com o desenvolvimento de uma economia a participação do setor serviços aumenta (é um acontecimento natural e esperado).
DESACELERAÇÃO: redução sequencial do percentual de crescimento do PIB por três trimestres (mas continua havendo crescimento).   
RECESSÃO: redução sequencial do valor do PIB por três trimestres seguidos, em percentual negativo pequeno.
DEPRESSÃO: redução sequencial do valor do PIB por três trimestres seguidos, em percentual negativo significativo e expectativas negativas quanto ao cenário futuro,  

No Brasil, atualmente, não está acontecendo desindustrialização, pelo contrário, o setor industrial está em crescimento e as exportações de manufaturados idem. A produção da indústria automobilística cresceu muito, várias novas fábricas estão sendo construídas. O que existe é uma redução natural da participação do setor no PIB (o setor de serviços está crescendo). Como nossa economia conviveu por vários anos com protecionismo industrial, política de substituição de importações, política monetária e fiscal irresponsáveis, nossa moeda ficava desvalorizada, muitos segmentos do setor industrial não se desenvolveram (nasceu e conviveu sem capacidade de competir), os preços ficaram absurdamente acima dos mundiais, o poder de compra era semelhante ao poder de compra da moeda desvalorizada, inferior ao resto do mundo e a qualidade de vida também inferior. Com a responsabilidade orçamentária (fiscal) estabelecida (superávit primário), política monetária obedecendo a metas de inflação e o sistema de câmbio flutuante, a credibilidade do país voltou, a moeda valorizou-se, a atração por investimentos diretos do exterior cresceu acima do esperado pelos mais otimistas, o poder de compra dos consumidores (povo) subiu e a qualidade de vida melhorou. Isto tudo aconteceu apesar de nenhuma reforma necessária ter sido feita. Com as reformas o desenvolvimento será maior ainda. Apesar disto tudo ainda existem economistas que aconselham a que voltemos aos tempos antigos de desvalorização da moeda, redução do poder de compra do povo e piora da qualidade de vida, tudo em nome de defesa dos interesses (lobbies) menores de uma indústria atrasada e sem poder de competição. É defender o errado para proteger privilégios para minorias.      

quinta-feira, 3 de maio de 2012

IGPM - AVISO DA VOLTA DA INFLAÇÃO

                    IGPM - AVISO DA VOLTA DA INFLAÇÃO
IGPM - IPAM - IPCM - IPA M (Ind. e Agric.)
DATA
IGPM
IPAM
IPCM
IPA  M
Mês
12 meses
Mês
12 meses
Mês
12 meses
Prod. Ind.
Prod. Agric.
Mês
12 meses
Mês
12 meses
DEZ./11
-0,12
5,10
-0,48
4,34
0,71
6,16
-0,36
4,78
-0,82
3,15
JAN./12
0,25
4,53
-0,07
3,48
0,97
6,05
-0,49
3,67
1,10
2,98
FEV.
-0,06
3,43
-0,26
1,99
0,27
5,63
-0,25
2,75
-0,28
-0,06
MAR.
0,43
3,23
0,42
1,76
0,48
5,47
0,22
2,58
0,97
-0,45
ABR.
0,85
3,65
0,97
2,45
0,55
5,24
0,89
2,99
1,18
0,98
 Obs: IPCA Meta 4,5%a.a; 0,367485% a.m. Em vermelho acima da meta.

Como pensar em cair a taxa básica com os números (na tabela acima) de março e abril? O IPA M de abril de 0,89% é inflação contratada para o futuro. IPA M não sobe sem demanda.
ÍNDICES PUBLICADOS EM DATAS POSTERIORES À PUBLICAÇÃO DO POST:
a) O IPP - ÍNDICE DE PREÇOS AO PRODUTOR, de março, subiu 1,05%, sendo que 18 das 23 atividades pesquisadas subiram os preços.
b) COMO PREVI O IGPDI DE ABRIL VEIO EM 1,02%. 
c) As vendas de imóveis novos em SP crescem 27% no primeiro trimestre. AVISO DE FUGA, DOS AGENTES, PARA ATIVOS QUE NÃO MOEDA (INÍCIO DE BOLHA? APÓS VEM A CRISE.);
d) o IPCA de abril veio em absurdos 0,64%;
e) o i real (CDI - IRRF - IGPM) em abril veio negativo em -0,29% (provoca a fuga da moeda para outros ativos e bolha).
NO BRASIL QUANDO SE BRINCA OU SE FAZ DEMAGOGIA COM INFLAÇÃO O CASTIGO VEM A JATO.
A RESPONSABILIDADE DO BC É COM A MANUTENÇÃO DO PODER DE COMPRA DA  MOEDA (indispensável ao crescimento sustentado). BC NÃO PODE CEDER À POLÍTICA PARTIDÁRIA OU ELEITORAL. NÃO PARTICIPEM DA DESMORALIZAÇÃO DO QUE FOI CONSTRUÍDO COM MUITO SACRIFÍCIO.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

SELIC X CDI X IPCA X i real

SELIC X CDI X IPCA X i real
OBS: a letra E = Selic expansionista, amarelo; C = contracionista, azul. Em amarelo negativos.
2011Jan.Fev.Mar.Abr.Mai.Jun.Jul.Ago.Set.Out.Nov.Dez.Ano
SELIC i anoE 11,25E 11,25E 11,75E 12,0E 12,0E 12,25E 12,5C 12,0C 12,0C 11,5C 11,50C 11,00x
DI 360 i ano12,4412,6212,2912,5812,4512,6512,5811,2210,3910,39,6610,04x
CDI i mês0,860,840,920,840,990,950,971,070,940,880,860,9011,60
CDI - IRF i mês0,6880,6720,7360,6220,7920,760,78160,8560,7520,7040,6880,729,28
IPCA i mês0,830,800,790,770,470,150,160,370,530,430,520,506,50
IGPM i mês0,791,000,620,450,44-0,18-0,120,440,650,530,50-0,225,10
US$ % mês0,43-0,73-2,30-3,40,42-1,19-0,3071,98616,83-8,957,253,5812,58
i real CDI - IRF - IGPM mês-0,102-0,3280,1160,1720,3520,940,900,4160,10,1740,1880,844,18
i real CDI - IRF - IPCA mês -0,142-0,128-0,054-0,1480,3220,610,620,4790,2220,2240,1680,222,78

2012Jan.Fev.Mar.Abr.Mai.Jun.Jul.Ago.Set.Out.Nov.Dez.Ano
SELIC i anoC 10,5C 10,5C 9,759,0        x
DI 360 i ano9,5510,38,968,33        x
CDI i mês0,890,740,820,70        2,45
CDI - IRF i mês0,7120,5920,6480,56        1,06
IPCA i mês0,560,450,210,64        1,87
IGPM i mês0,25-0,060,430,85        1,47
US$ % mês-7,3-1,726,63,82        0,85
i real CDI - IRF - IGPM mês0,4620,6520,218-0,29        1,066
i real CDI - IRF - IPCA mês 0,1520,1420,438-0,08        0,666

                             

domingo, 22 de abril de 2012

CONSUMO: RELAÇÕES COM RENDA, JUROS E INFLAÇÃO.

CONSUMO: RELAÇÕES COM RENDA, JUROS E INFLAÇÃO.
1)  KEYNES: para Keynes o consumo subiria de acordo com a renda. Maior a renda maior o consumo total, mas menor em relação à renda.

2)  IRVING FISHER: para Fisher o consumo dependia da expectativa de renda e de vida.

3)  MILTON FRIEDMAN: para Friedman o consumo dependia da renda permanente (a renda que os agentes têm segurança de que receberão).

4)  MODIGLIANI: para Modigliani o consumo é função da riqueza e da renda em relação à expectativa de vida.

5)  CLÁSSICOS: para os clássicos a taxa de juro mais alta desestimula o consumo e estimula a poupança. Keynes refutou este pensamento. Para ele se a taxa de juro sobe, o investimento cai (para ele poupança e investimento são iguais em uma economia fechada e em um dado momento). Como consumo é igual à renda menos investimento, maior a taxa de juro, menor o aumento da capacida de produção (investimentos), o PIB e o consumo. 
  
6)  MELHORIA NA DISTRIBUIÇÃO DE RENDA: a melhoria na distribuição de renda (redução da concentração da renda) aumenta o consumo no curto e no médio prazo (ou enquanto houver espaço para ela ocorrer). O aumento do consumo induz o aumento dos investimentos (é o crescimento da renda total = PIB).

7)  O CONSUMO, A TAXA BÁSICA DE JURO, A LIQUIDEZ (QUANTIDADE DE MOEDA) E A INFLAÇÃO: os monetaristas defendem o princípio de que o aumento da liquidez (moeda) em proporção maior do que o crescimento do PIB potencial provoca um crescimento da demanda (C + I) no cp, das expectativas de inflação e da inflação no médio ou no longo prazo. Recomendam que a liquidez tenha um aumento constante, não superior à capacidade de crescimento do PIB potencial. Desaconselham altos e baixos no crescimento da moeda, pois isto trás insegurança aos agentes e reduz a previsibilidade e os investimentos. A taxa básica é a ferramenta mais eficaz dos BCs na redução do excesso de liquidez (moeda) do mercado, por conseqüência reduz também as expectativas de inflação (no processo a taxa básica será reduzida no segundo momento). Uma taxa básica abaixo da adequada permitirá um aumento das expectativas de inflação e necessidade de uma taxa maior no futuro para combater os aumentos de preços. Se a autoridade monetária deixar que a liquidez aumente seguidamente em relação ao PIB potencial o processo inflacionário instala-se.       
  
8)  CRISES: em um processo de aumento de liquidez agravado com taxa de juro real ex-post negativa (a taxa real ex-ante fica maior do que a real ex-post, a inflação ocorrida fica sempre maior do que a projetada), instala-se o processo inflacionário e a fuga da moeda mais juros para os ativos que não moeda (imóveis, moedas estrangeiras, ações, ouro, etc.). Esta conjuntura artificial (aumento desproporcional de liquidez e juros negativos) caminha para o processo de insegurança e furo da bolha dos preços dos ativos que não moeda, trazendo redução de previsibilidade para o mercado, instalando-se um cenário que começa com a desaceleração do crescimento do PIB provocada pela redução da riqueza (desvalorizações de ativos), passando para a recessão, podendo chegar à depressão se não combatido adequadamente. O combate à crise que se instala resume-se em impedir a quebra dos bancos, a redução da liquidez (não confundir com aumentos excessivos.), complementada por política fiscal (aumento de gastos públicos não constantes e melhoria de distribuição de renda).         

quinta-feira, 12 de abril de 2012

HIPÓTESE: TN PARAR DE EMITIR TÍTULOS CORRIGIDOS POR SELIC.

HIPÓTESE: TN PARAR DE EMITIR TÍTULOS CORRIGIDOS POR SELIC.
Se o TN parar de oferecer títulos corrigidos por selic ao mercado terá que limitar-se a vender títulos corrigidos por IGPM mais juros, IPCA mais juros, pré-fixados e valor de face vendido com deságios. Perderá uma opção de venda que se adequou e se adéqua a períodos de menor previsibilidade (insegurança). Os títulos pré-fixados terão que pagar taxas muito altas para serem aceitos pelo mercado com vencimentos acima de certo prazo. Os títulos corrigidos por IPCA e IGPM serão os mais utilizados para prazos maiores (um retorno à indexação?). Os custos para o TN serão os decorrentes dos títulos acima.
O BC para praticar a política monetária e controlar o processo inflacionário terá que continuar a oferecer uma taxa básica (selic ou outro nome qualquer) para o sistema financeiro se quiser retirar liquidez do mercado (com inflação ascendente). Os agentes financeiros venderão liquidez para o BC a troco de uma taxa básica que será fixada de acordo com o cenário e a expectativa de inflação. A taxa básica pode ser fixada pelo BC por prazo de até 1 dia (overnight? Sim. Ou selic.). Hoje o BC utiliza o prazo de 45 dias para mudar a taxa básica referencial que é fixada através de um percentual anual (através de taxa equivalente efetiva pode ser calculada por dia, por mês, etc.). A taxa básica tem a virtude de subir quando a expectativa de inflação sobe e descer quando ela desce. É um título com menos risco e por este fato mais aceito pelo mercado e com as menores taxas de juros. É a menor taxa de financiamento que o TN tem utilizado nos últimos anos.    
O único argumento crítico que tem certa procedência é o de que quando a selic sobe a renda nominal dos poupadores também sobe (em tese pode estimular o consumo). Na prática sabemos que quando a selic sobe as expectativas de inflação caem.  

COPOM DE 17 E 18 ABRIL - SELIC

COPOM DE 17 E 18 ABRIL –SELIC
Considerando que o ponto mais negociado da curva de juros está em 9,19% (jan./2014), que o DI 360 está em 8,76% (distanciando-se muito de jan./14) e que o maior volume negociado na curva de juros está abaixo de 1 ano (redução de previsibilidade = insegurança), a leitura da conjuntura prospectiva pelo COPOM, como descendente, tem que ser totalmente livre de dúvidas para justificar uma nova redução de 0,75% na Selic. A menor dúvida aconselha que a queda deva ser de no máximo 0,5%. A favor da queda de 0,75% na Selic temos a redução da taxa de jan./2014 de 9,52% para 9,19% (o Di 360 caiu de 8,86% para 8,76%). Contra temos o maior volume da curva de juros negociado com prazo inferior a 1 ano (em minha opinião só isto já desaconselha uma queda de 0,75% na Selic.), o IGP M ter subido para 0,43%, o IGP DI para 0,56%, o IPA M para 0,42%, o IPA DI para 0,55%, o IPC DI para 0,60% e o IPA Agro para 1,22%. São indicadores que devem ser considerados.  Temos que levar em consideração que uma meta de inflação de 4,5% não facilita a estabilidade monetária nem o crescimento sustentado. A inflação e o crescimento do PIB com esta meta estão no vai e volta. A meta que mais sucesso faz no mundo para se conseguir a estabilidade monetária e o crescimento sustentado fica entre 1 e 3% (com taxa básica em torno do ponto neutro, sem demagogias.).      

quarta-feira, 11 de abril de 2012

POLÍT. MONET.: EXPANSIONISTA. (E), CONTRACIONISTA. (C) OU NEUTRA (N).

SELIC, DI 360, IPCA, IGPM.
 POLÍT. MONET.: EXPANSIONISTA. (E), CONTRACION. (C) OU NEUTRA (N).
SELIC, DI 360, IPCA, IGPM.
 POLÍT. MONET.: EXPANSIONISTA. (E), CONTRACIONISTA. (C) OU NEUTRA (N).
S
SELIC
2011
DI
360

E,
C.
N.
IPCA

IGPM

SELIC
2012
DI
360

E,
C.
N.
IPCA

IGPM

JAN.
11,25
12,44
E
10,4275
9,9029
x
10,5
9,55
C
6,9309
3,0416
FEV.
11,25
12,62
E
10,0338
12,682

10,5
9,41
C
5,53567
-0,722
MAR.
11,75
12,29
E
9,90295
7,699

9,75
8,96
C
2,5493
5,2838
ABR.
12,00
12,58
E
9,6415
5,5356






MAI.
12,00
12,45
E
5,7881
5,2838






JUN.
12,25
12,65
E
1,8149
-2,1815






JUL.
12,50
12,58
E
1,93698
-1,449






AGO.
12,0
11,22
C
4,53147
5,4096






SET.
12,0
10,39
C
6,54871
8,0850






OUT.
11,5
10,30
C
5,2838
6,5487






NOV.
11,50
9,66
C
6,42159
6,1678






DEZ.
11,0
10,04
C
6,16778
-1,4495






OBS: ÍNDICES MENSAIS ANUALIZADOS (índice do mês de referência anualizado).


APESAR DA SELIC EM QUEDA A POLÍTICA MONETÁRIA PASSOU DE  EXPANSIONISTA PARA CONTRACIONISTA (o DI 360 caiu mais ainda). O FATOR TAXA BÁSICA (SELIC) EXPANSIONISTA MOSTROU-SE MENOS POTENTE DO QUE OUTROS (como diz a boa teoria).  A CONJUNTURA MUDOU (FATORES EXTERNOS INFLUÍRAM).