domingo, 15 de novembro de 2020

O PROCESSO INFLACIONÁRIO ESTÁ RETORNANDO?

 

O PROCESSO INFLACIONÁRIO ESTÁ RETORNANDO?

Os IPCAs de jul., ago., set. e out. foram: 0,36%; 0,24%; 0,64% e 0,86%. ANUALIZANDO OS 4 MESES TEREMOS 6,48% ANO (projeção). ANUALIZANDO APENAS SET. e OUT. TEREMOS 9,38% ANO (projeção). As duas opções podem ser consideradas indício de retorno do processo inflacionário. Considerando os efeitos negativos das paralizações causadas pelo COVID-19 para as atividades econômicas (a favor a correta distribuição de renda, incorreta por ser sem controle), os aumentos absurdos do IGPM (já estando atingindo os IPCs), é um sinal de risco desnecessário (a fase preventiva e a tempestiva da política monetária já ultrapassadas). Todos os indicadores indicam que o crescimento será retomado (as atividades deverão retornar em V após as vacinas).

A taxa básica abaixo da adequada já provocou: a desvalorização da moeda pátria e a consequente queda do poder de compra, da qualidade de vida e aumentos absurdos dos IGPs (já atingindo os IPCs). É uma transferência de renda (artificial) dos fundos de poupanças para complementação de aposentadorias e das poupanças das classes mais baixas para as atividades que têm seus preços dolarizados (commodities), para os exportadores e algumas indústrias. Os importadores e os consumidores de produtos importados (e exportados que sofrem influência em seus preços por causa das exportações) perdem muito. O Balanço Comercial reduz importações e aumenta exportações. No geral o Balanço de Pagamentos melhora, mas o Fluxo Cambial Financeiro fica muito negativo (fuga da moeda pátria para o dólar). O maior risco: A MOEDA PÁTRIA PERDER A FUNÇÃO DE RESERVA DE VALOR (o que já aconteceu com Equador, Argentina e outros) E A SOBERANIA MONETÁRIA FICAR AFETADA. A taxa básica perde efeitos sobre as expectativas de inflação (taxas muito altas passam a ser necessárias). A Argentina já perdeu a função de reserva de valor de sua moeda e a política monetária através de taxa básica exige custo muito alto. A parte da dívida corrigida por Selic abaixo da adequada reduz o custo, mas as taxas de juros de LP aumentam (o custo de refinanciamento aumenta) e o prazo médio da dívida fica mais curto (pode ser muito arriscado). O PIOR DE TUDO: AFASTA INVESTIMENTOS EXTERNOS POR CAUSA DE PERDAS COM VALORIZAÇÕES DE ATIVOS INTERNOS. A PRIMEIRA EXIGÊNCIA DE INVESTIMENTOS FICA SEVERAMENTE AFETADA: A GARANTIA DO CAPITAL INVESTIDO (A DESVALORIZAÇÃO DA MOEDA NACIONAL AFASTA INVESTIDORES). Mesmo o Brasil sendo um país que cumpre contratos, mas temos um passado de controle de preços e de lucros que ainda é lembrado (afeta a garantia de lucros futuros).

Todo artificialismo em política monetária e fiscal (nossa política fiscal passa insegurança) é negativo e se estendido além do aceitável termina em crise e prejuízo. A Argentina já perdeu a função de reserva de valor de sua moeda.     11/2020.

domingo, 8 de novembro de 2020

BANCO CENTRAL INDEPENDENTE?

 

BANCO CENTRAL INDEPENDENTE?

MILTON FRIEDMAN E O Fed (Banco Central americano).

 Milton Friedman deu entrevista respondendo sobre o que achava da atuação do Fed. Respondeu que podia fechar. Ele foi um crítico rigoroso da atuação do Fed, inclusive responsabilizando-o pela crise de 29/30 (pela atuação errada). Relacionou todos os erros cometidos pelo Fed. Foi de fato um crítico severo (e correto nas críticas). Mas em seu livro “Capitalismo e Liberdade” escreveu: “Convém que usemos o governo para fornecer uma estrutura monetária estável à economia livre – isto é parte da função de propiciar uma estrutura legal estável”.  Rendeu-se à realidade.

ESCREVEU CONTRA A INDEPENDÊNCIA DO BANCO CENTRAL: “É um mau sistema para os que acreditam na liberdade justamente porque dá a poucos homens um poder tão grande sem que seja exercido nenhum controle efetivo pelo corpo político – este é o argumento chave político contra um BC independente.”

COMENTO:
Hoje o BC tem que atender a uma meta de inflação (estabilidade do poder de compra da moeda), com câmbio flutuante, que funcionam como um redutor do poder discricionário. Estas limitações do poder discricionário justificam a independência do BC para evitar as pressões políticas em anos de eleição. 2002.

 ATUALMENTE, CABE AO BC:

 a) garantir o poder de compra da moeda nacional;

b) zelar pela liquidez da economia;

c) manter as reservas internacionais em nível adequado;

d) estimular a formação de poupança;

e) zelar pela estabilidade e promover o aperfeiçoamento do sistema financeiro.

MISSÃO DO BCB - Assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e a solidez do sistema financeiro nacional.

 A PROPOSTA APROVADA PELO SENADO DIZ QUE:

a) a meta principal é GARANTIR O PODER DE COMPRA DA MOEDA NACIONAL;

b) sem prejuízo da meta principal, o BC terá também os objetivos de:

b1) “zelar pela estabilidade e pela eficiência do sistema financeiro;

b2) suavizar as flutuações do nível de atividade econômica e;

b3) fomentar o pleno emprego”.

 PERGUNTA e AFIRMAÇÃO:

 a)      a) Solidez do sistema financeiro nacional?

b)       b) Sem câmbio flutuante fica uma liberdade perigosíssima.

c)        c) Sabemos que a preservação do poder de compra da moeda (responsabilidade monetária) é condição necessária, mas não o suficiente para o crescimento econômico sustentado (empregos). Não é um risco e redundância desnecessária colocar outras metas que dependem 100% da primeira?   

MISSÃO DO BCB - Assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e a solidez do sistema financeiro nacional. A experiência demonstrou que a política monetária é mais eficaz no combate à inflação (claro que a parceria com a política cambial e fiscal adequadas torna-a mais eficaz ainda) do que (sozinha) para motivar e conseguir crescimentos (aumentos consistentes das atividades econômicas). A política monetária sozinha não provoca, com certeza, o aumento sustentado dos investimentos e empregos, é apenas uma variável necessária. O reconhecimento das limitações da política monetária, de que ela não pode como único fator resolver os complexos problemas e interesses individuais da atividade econômica, não tira sua importância no quadro mais vasto da política macroeconômica. A função da moeda, RESERVA DE VALOR, não deve nunca ser esquecida (bolhas demagógicas de crescimento devem ser evitadas, apenas o empurrão inicial pode ser aceito). A preservação do poder de compra da moeda (responsabilidade monetária) é condição necessária, mas não o suficiente para o crescimento econômico sustentado (e emprego).

 Resumo de textos de 2000/2002.

 

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

A TAXA BÁSICA ESTÁ ABAIXO DA ADEQUADA? EXIGIRÁ AJUSTES FUTUROS ONEROSOS?

 A TAXA BÁSICA ESTÁ ABAIXO DA ADEQUADA? EXIGIRÁ AJUSTES FUTUROS ONEROSOS?

SET. 2020 (12 MESES).

M1 +45,9%; M2 +29,2%; M3 +16,4%; M4 -2,7%.

LIQUIDEZ MUITO ACIMA DA ADEQUADA.

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IGP M 18,2%; (JUL. a OUT. 2,23%; 2,74%; 4,34%; 3,23%); IPA M 25,78%;

PROD. AGROPEC. 41,23%; PROD. INDUSTR. 20,71%; INCC 4,83%;

IPC M 2,77%; IPCA 2,1% (SET. 0,64; OUT. 0,75%); US$ 43,8% (out.).

IGPs pressionarão os IPCs.

A DESVALORIZAÇÃO DO REAL REDUZIU O PIB E O PIB PER CAPTA (em dólar). REDUZIU O PODER DE COMPRA E A QUALIDADE DE VIDA DA POPULAÇÃO. 

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SWAPS CAMBIAIS OUT. RESULTADO US$ 69,053 bilhões NEGATIVOS;

FLUXO CAMBIAL FINANCEIRO OUT. US$ 52,342 bilhões NEGATIVOS;

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CRÉDITO SIST. FINANC. 12 MESES SET.

PJ 18,7%; PF 9,3%; GOVERNOS 16,3%; TOTAL 13,1%.

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JUROS COM VENC. EM JAN. 2025 7%; SELIC 2%.

FOCUS DE 11/2019 PREVIA: US$ 4,00 (está em 5,70); SELIC 4,5%; IPCA 3,6%.

É UM CENÁRIO DE INFLAÇÃO ASCENDENTE DESNECESSÁRIO E DE CORREÇÃO MAIS ONEROSA. A POLÍTICA MONETÁRIA TEMPESTIVA JÁ ESTÁ ULTRAPASSADA (A PREVENTIVA ABANDONADA).

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NAS FASES DE RECESSÃO E DEPRESSÃO QUALQUER TAXA DE JURO POR BAIXA QUE SEJA É ALTA DEMAIS. NÃO HÁ COMO FUGIR À CORRELAÇÃO ENTRE AS POLÍTICAS MONETÁRIA, FISCAL, TAXAS DE JUROS E PREÇOS. A TAXA BÁSICA ADEQUADA É SEMPRE A MELHOR PARA A CONJUNTURA PROPECTIVA (evita desequilíbrios entre preços relativos de ativos, de serviços e de produtos).

A FUGA DO REAL PARA O DÓLAR OU OURO NO EXTERIOR PODERÁ ELIMINAR A FUNÇÃO DE RESERVA DE VALOR DA NOSSA MOEDA (IREMOS VIRAR UMA ARGENTINA GRANDE). MAG 11/2020.

ATUALMENTE, CABE AO BC:


a)    garantir o poder de compra da moeda nacional;

b)     zelar pela liquidez da economia;

c)    manter as reservas internacionais em nível adequado;

d)    estimular a formação de poupança;

e)    zelar pela estabilidade e promover o aperfeiçoamento do sistema financeiro.


segunda-feira, 26 de outubro de 2020

O ALTO RISCO DE SELIC NEGATIVA. VARIÁVEIS MACROECONÔMICAS - RELAÇOES.

 

O ALTO RISCO DE SELIC NEGATIVA. VARIÁVEIS MACROECONÔMICAS - RELAÇOES.

RF (renda das famílias);

SP (saldo fiscal primário, antes das despesas financeiras);

SN (saldo nominal, após despesas financeiras);

ib (taxa básica de juros, Selic);

 im (taxa de juros de mercado de cp e de lp);

CÂMBIO, FLUXO CAMBIAL (comercial e financeiro);

SBC (saldo balanço comercial);

STC (saldo em transações correntes).

INFLAÇÃO: a taxa básica (Selic) é a principal ferramenta do BC para controlar a liquidez e a pressão da demanda (harmonizar demanda e oferta). A adequada taxa básica harmoniza a demanda e oferta (sem pressionar preços). Com taxa básica abaixo da adequada os juros de mercado de LP sobem (expectativas). O TN fica com dificuldade de vender títulos de LP. O prazo médio da dívida do TN encurta. O saldo fiscal primário e nominal influenciam a necessidade de mais ou menos taxa básica.

TAXA BÁSICA E CÂMBIO: taxa básica considerada abaixo da adequada faz agentes econômicos (investidores, poupadores, consumidores) refugiarem-se em antecipação de consumo, investimentos em ativos que não moeda pátria, fuga para o dólar. O fluxo cambial fica negativo. O dólar sobe e pressiona os IGPs e a seguir os IPCs. Se o BC adotar câmbio administrado abaixo do adequado o mercado adota o câmbio paralelo que sobe e se distancia do oficial. O pior dos cenários, viver acima das condições (é o caso da Venezuela e Argentina). Uma taxa básica abaixo da adequada com câmbio flutuante desvaloriza a moeda pátria e o poder de compra da população (queda da qualidade de vida), mas as contas externas tendem a ficar positivas (é o caso do Brasil, que não tem dívida pública em dólar). O STC (saldo em transações correntes) reduz o déficit ou produz superávit (é o caso do Brasil).

SALDO FISCAL PRIMÁRIO E NOMINAL: a taxa básica abaixo da adequada aproveitando um momento da conjuntura favorável (queda de atividades com pandemia) reduz o custo financeiro no CP e o negativo do saldo nominal. Mas no momento os preços dos produtos de primeira necessidade subiram muito e a inflação muito alta dos IGPs atinge os IPCs. Não subir a taxa básica é risco desnecessário (e errado).

TAXA BÁSICA NEGATIVA: apenas países que emitem moedas reservas mundial e nas crises são utilizadas como refúgio (segurança) e têm fluxo positivo (atraem capitais) podem arriscar a utilizar (mesmo assim com atenção a efeitos de LP. A moeda deixar de ser considerada reserva mundial). 10/2020

sexta-feira, 23 de outubro de 2020

LINHAS DE PENSAMENTO ECONÔMICO (1994).

 

RESUMO DE TEXTO DE 1994: LINHAS DE PENSAMENTO ECONÔMICO.  

PUBLICADO HÁ 6 ANOS DO FACE BOOK.

INTRODUÇÃO:

A economia é uma ciência social-política (não exata). Toda sua lógica baseia-se no estudo do equilíbrio (o constante movimento das variáveis) das forças econômicas (agentes, variáveis, tempo = mercado). A noção de equilíbrio presume o desequilíbrio.

A ECONOMIA E AS PREVISÕES: por ser uma ciência social, não exata, e política (depender de decisões futuras de quem mantem o poder) as conclusões de estudos vêm sempre acompanhadas da frase padrão: “e tudo o mais continuando constante”. Isto não desqualifica a ciência, pelo contrário, ela define e antecipa as consequências (efeitos) de ações políticas. Leis ou postulados econômicos são enunciados de tendências.

O EQUILÍBRIO ESTÁTICO (a fotografia de um momento): facilita o estudo dos fenômenos econômicos para os iniciantes.

O EQUILÍBRIO DINÂMICO (o equilíbrio em movimento): procura explicar o processo em que o sistema está caminhando para alcançar o equilíbrio, assim como os momentos sequenciais. A economia em equilíbrio (pouca volatilidade) tem a PREVISIBILIDADE facilitada (facilita o planejamento e encoraja os investimentos, o crescimento é sustentável, a moeda é estável), em desequilíbrio é mais volátil e imprevisível (desencoraja investimentos).

LINHAS DE PENSAMENTOS ECONÔMICOS:

a) LIBERAL (economia de mercado): defende a menor presença estatal possível, regras do jogo preestabelecidas, o poder deve ser da lei e não da autoridade, as normas devem reduzir o poder discricionário, defender a concorrência e o mais fraco contra o mais forte. Defende também que os gastos públicos improdutivos devem ser o menor possível e manter uma relação com os produtivos (inclusive os investimentos produtivos com os improdutivos). É contra o controle dos preços. Os monopólios e os oligopólios naturais devem ser monitorados e fiscalizados por agências governamentais (defesa da qualidade e do consumidor). O câmbio deve ser flutuante.

b) Os liberais defendem a concorrência (sem concorrência não existe livre mercado) e não a livre concorrência. Podemos dizer que o Capitalismo Liberal é o melhor exemplo prático.

AUTORES:

Adam Smith, A Riqueza das Nações (1776);

Friedrich August Von Hayek, Caminho da Servidão (1944);

Milton Friedman, Capitalismo e Liberdade (1962);

José Guilherme Merquior, A Natureza do Processo;

Roberto Campos, Lanterna na Popa;

Karl R. Popper, A Sociedade Aberta e seus Inimigos;

Douglas North, Entendendo o Processo de Mudança Econômica; Norberto Bobbio, Liberalismo e Democracia.

b) MONETARISMO: defende a defesa do poder de compra da moeda (estabilidade monetária) como condição necessária, mas não o suficiente, para o desenvolvimento econômico. O princípio básico é o controle da quantidade da moeda (liquidez) e o seu crescimento em harmonia com a capacidade de crescimento do PIB (PIB potencial) para evitar que o processo inflacionário se instale (inflação ascendente, hiperinflação e a seguir a estagflação). Um resumo seria dizer que defende a responsabilidade fiscal e a monetária. A taxa básica de juro demonstrou ser a melhor ferramenta para controlar a liquidez e estabelecer a harmonia entre a velocidade de crescimento da demanda e da oferta. Quando a demanda cresce em velocidade superior à oferta, a motivação para exportar cai e a para importar sobe, evoluindo para crise cambial. Se não abortada com a elevação da taxa básica o crescimento cai e o quadro evoluirá para a moratória e suas consequências negativas para a economia e para o povo. O monetarismo combina com o liberalismo e com câmbio flutuante.

Autores:

BERNARDO DAVANZATI (1582): escreve “Lição da Moeda” onde é esboçada a ideia, talvez inicial, da teoria quantitativa da moeda; DAVID HUME (1752): “Of Money e Of interest” dá forma bem esboçada à ideia da teoria quantitativa da moeda. Separa os efeitos do curto e médio prazo da alteração monetária das do longo prazo (inflação). “Os preços das mercadorias evoluirão sempre proporcionalmente à quantidade de moeda”; 1760 – 1770: tem início a revolução industrial inglesa (inovações);

ADAM SMITH (1776): publica o livro “A Riqueza das Nações”, com as ideias básicas do pensamento econômico liberal. A presença do estado deve ser definida e limitada por leis, o poder é da lei e não da pessoa (limitar o poder discricionário das autoridades). Redução dos gastos improdutivos dos governos. Liberdade dos mercados, concorrência defendida por regras do jogo pré-estabelecidas, a menor presença estatal possível;

GUSTAV KNUT WICKSELL (1911): “Lições de Economia Política”, quase um resumo de suas obras. Introduziu a ideia de taxa de juro de equilíbrio e suas relações com a inflação. Se o juro de mercado é superior ao de equilíbrio a demanda e os preços caem. O monetarismo racional tem suas origens em seus estudos;

IRVING FISHER (1928/1937): desenvolveu os estudos da teoria monetária moderna (tudo passa por ele);

MILTON FRIEDMAN (1962), com a publicação do livro “Capitalismo e Liberdade”, em linguagem acessível a todos, faz o monetarismo renascer, contrapondo-se às conclusões de Keynes, que considerava totalmente erradas (fábrica de estagflação). É o principal autor do liberalismo e monetarismo modernos. Sua principal obra é “A História Monetária dos Estados Unidos”.

UM COMENTÁRIO FEITO HÁ 6 ANOS SOBRE A PUBLICAÇÃO A SEGUIR:

O comunismo (socialismo) controla preços, não tem responsabilidade monetária (emite irresponsavelmente), não tem responsabilidade fiscal, gastam à vontade, nem se lixam para a relação gastos produtivos / improdutivos, e suas moedas não têm valor no mundo (valem zero). É neste sentido que os heterodoxos (keynesianos que não têm competência para ler Keynes) se igualam. A diferença entre o capitalismo de estado que esta turma defende e o comunismo é a propriedade privada (que é pequena no capitalismo de estado, improdutiva e decadente) e o lucro (que eles odeiam e tentam reprimir tabelando preços e dificultando a vida das empresas). Keynes era um socialista envergonhado, meio cor de rosa (a inveja dele era o sucesso dos USA e a decadência da Inglaterra e da Libra). A dos comunistas é a riqueza dos outros (querem sempre mamar sem produzir). O capitalismo de estado fez o Brasil ser pobre e atrasado. As estatais atrasaram a vida do país. A lei de informática atrasou o país em 50 anos. O capitalismo de estado só é menos ruim do que o comunismo (socialismo). O comunismo falhou nas grandes comparações que as experiências práticas deixaram de ensino para o mundo: as duas Alemanhas, as duas Coreias, a China continental x Taiwan x Hong Kong x Cingapura, a Europa ocidental x a oriental. Nikita Krushev enterrou o comunismo ao escrever: que diabo de comunismo bom que é este que temos que construir muros para que não fujam, se fosse bom estaríamos construindo para que não entrassem. Com a derrocada final do comunismo (QUEDA DO MURO E DISSOLUÇÃO DA URSS) as viúvas refugiaram-se na heterodoxia (alguns se dizem keynesianos sem nunca o terem lido, nem têm competência para tanto). É neste sentido que os igualo, tudo farinha do mesmo saco.

c) HETERODOXIA DESENVOLVIMENTISTA (irresponsabilidade fiscal e monetária):

a) defende a maior presença estatal possível, inclusive os monopólios estatais, não condena o poder discricionário das autoridades (defende a política monetária discricionária);

b) defende a taxa básica de juros baixa (não reconhecem a taxa neutra de equilíbrio) como meio de aumentar as atividades;

c) não se importam com déficits fiscais e gastos públicos sem diferenciar os produtivos dos improdutivos;

d) criticam a responsabilidade fiscal e monetária. Apesar da maioria se dizer keynesiana, defendem o câmbio administrado, preços controlados e um pouco mais de inflação como meio de obter o crescimento. Keynes era a favor do câmbio flutuante e contra a inflação (o seu modelo de desenvolvimento é que leva ao processo inflacionário, inflação, hiperinflação e por fim a estagflação);

e) aceitam, mas criticam a economia de mercado e tentam controlá-la tabelando preços (para evitar a inflação) quando o sistema começa a apresentar problemas de sustentação;

f) Exemplos de heterodoxia: Intervencionistas, Capitalismo de Estado, o Socialismo e o Comunismo. 1994.

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

A RENDA (PODER DE COMPRA) E O CONSUMO.

 

A RENDA (PODER DE COMPRA) E O CONSUMO.

A renda nacional é representada pela soma das variáveis:

RNB = RENDA DO TRABALHO (assalariado com e sem carteira, autônomos e MEI) + LUCROS + JUROS + ALUGUÉIS.

A DEMANDA D = C + I + G + E = PIB + M (= OFERTA)

O CONSUMO = D - (I + G + E) = OF – (I + G + E) = PIB + M – (I + G + E) = PIB - (I + G + E - M) 

(Conforme o sistema padronizado de contas nacionais originado em Keynes (Teoria Geral), iniciado e organizado por Simon Kusnetz, aperfeiçoado por Richard Stone. A ideia de equilíbrio presume o desequilíbrio).  

Sabemos que: o consumo é função da riqueza acumulada e da garantia de renda futura em relação à expectativa de vida.

A expectativa não é de renda futura garantida: Renda do Trabalho, Lucros, Juros, Alugueis. Os empregos e a renda do trabalho ainda não demonstram segurança futura. As empresas também sem segurança de lucros futuros. Os juros básicos negativos representam queda de renda e de poder de compra (consumo). Além de reduzir a renda provocam fuga para ativos no exterior (dólar, ouro ou bolsa). O juro básico tem que ser fixado buscando manter uma relação de equilíbrio entre demanda e oferta. Juros negativos podem estimular a demanda na mesma proporção que a fuga de capitais e uma percepção de empobrecimento (queda de poder de compra).

EFEITO EMPOBRECIMENTO - Expectativas negativas, provocadas por desvalorizações de ativos (poupanças, bolsas, imóveis, etc., provoca percepção de empobrecimento), e por taxas de juros reais negativas (queda da renda de poupadores, de fundos de pensões, etc.), provocam insegurança quanto ao futuro e podem induzir a redução de consumo e a queda de preços (paradoxo).   

EFEITO ENRIQUECIMENTO - Expectativas positivas e segurança quanto ao futuro podem aumentar o consumo provocando aumentos de preços, caso inexista aumento de produção (a percepção de aumento de renda pessoal, provocada por valorizações de ativos, etc., provoca sensação de segurança e aumento de consumo).

MAG 28/09/2020. Resumo de escrito 10/1998.

 

domingo, 6 de setembro de 2020

A PANDEMIA COVID-19 A TAXA BÁSICA, A RENDA, A DEMANDA (consumo e investimento), A OFERTA (investimento), A DIFERENÇA ENTRE A INFLAÇÃO DOS IGPs e do IPCA. O CÂMBIO.


A PANDEMIA COVID-19 A TAXA BÁSICA, A RENDA, A DEMANDA (consumo e investimento), A OFERTA (investimento), A DIFERENÇA ENTRE A INFLAÇÃO DOS IGPs e do IPCA. O CÂMBIO.

O estudo da ciência econômica iniciou de fato com os pensadores da análise macro (daí macroeconomia) da demanda (procura global, macro) e da oferta (também macro). O que interfere na demanda e na oferta? A Economia estuda as influências e conexões de variáveis e fatores econômicos (as que interferem entre si e as que não interferem e não sofrem interferências), da política (o poder).  
Definições foram desenvolvidas para facilitar as análises de conjunturas, passadas, presente e prospectivas (futuras). A principal foi a definição reduzida de oferta e demanda global, produto (produção) interno bruto (antes de depreciações) = C +I (consumo global + investimento global). Neste texto (e em todos os textos econômicos pensamos em variáveis macros): a massa de salários e não o salário de uma pessoa, a demanda global e não a demanda de uma pessoa (PIB = C + I). A definição de PIB (produto interno bruto) mais comum é: C + I + G + E – M (consumo + investimentos + gastos dos governos + exportações – importações). O PIB líquido seria o reduzido de depreciações. O PNB (produto nacional bruto) seria o PIB acrescido de recebimentos do exterior e reduzido de remessas para o exterior.  Outra maneira de demonstrar e estudar macroeconomia é a definição de RNB (renda nacional bruta) = PIB. RNB = RT (renda do trabalho) + L (lucros) + J (juros) + A (aluguéis). Aprendemos que a demanda sofre influência da renda e de expectativas (segurança futura). Quando falamos em renda entra no estudo a moeda (teoria monetária). Sobre a renda e sua influência já se estudou e definiu.
RENDA: RELAÇÕES COM CONSUMO, JUROS E INFLAÇÃO.
1) KEYNES: para Keynes o consumo subiria de acordo com a renda. Maior a renda maior o consumo total, mas menor em relação à renda.
2) IRVING FISHER: para Fisher o consumo dependia da expectativa de renda e de vida.
3) MILTON FRIEDMAN: para Friedman o consumo dependia da renda permanente (a renda que os agentes têm segurança de que receberão).
4) MODIGLIANI: para Modigliani o consumo é função da riqueza e da renda em relação à expectativa de vida.
5) MELHORIA NA DISTRIBUIÇÃO DE RENDA: a melhoria na distribuição da renda (redução da concentração da renda) aumenta o consumo no curto e no médio prazo (ou enquanto houver espaço para ela ocorrer). O aumento do consumo induz o aumento dos investimentos (é o crescimento da renda total = PIB).

RESUMINDO: PIB (C + I) = C + I + G + E – M = RNB = RT + L + J + A.

O estudo dos EFEITOS DOS JUROS na economia: na renda, no consumo, na oferta, nos investimentos, nas expectativas.

Quem recebe e quem paga juros? Recebe juros os poupadores. Quem são os poupadores? Quem tem renda e gasta apenas uma parte dela (a parte não gasta é a poupança). Poupadores são os trabalhadores (RT = renda do trabalho), os fundos de pensão (dos trabalhadores), quem investe em bolsa (lucros e dividendos), quem poupa para aposentadoria, quem poupa especulativamente (posterga ou antecipa consumo ou investimento dependendo da relação juros x inflação). Não existe na teoria econômica a variável rentista (existe poupador, investidor, consumidor). Rentista em economia e política é demagogia barata ou ignorância.

Vimos que os juros influenciam na renda e decisões dos agentes econômicos: trabalhadores, poupadores, aposentados, investidores e empreendedores. Pelo estudo da teoria monetária aprendemos que existe um juro de equilíbrio (neutro). Aprendemos que o BC deve tentar equilibrar a demanda com a oferta através da taxa básica de juro. Para aumentar a demanda ela deve ser fixada abaixo da taxa de equilíbrio, para reduzir acima. A inflação é a medida. Se ascendente a taxa básica deve ser aumentada, se descendente deve ser reduzida. A taxa básica acima da de equilíbrio estimula os agentes a postergarem a demanda, abaixo a antecipar (evitar a perda com a inflação).  

A pandemia covid-19 trouxe uma novidade: o governo forçado a dar uma renda mensal (quase sem controle) que estimulou a demanda de produtos essenciais (alimentação, limpeza, etc.). A taxa básica fixada em 2% (tomando por base as expectativas de inflação) desvalorizou a moeda pátria, o real. A desvalorização foi muito alta (40%). Muitos ativos que haviam valorizado desvalorizaram (o furo da bolha), estão resistindo o dólar, o Euro e o ouro (em primeiro lugar, 60%). O IGPM subiu em 12 meses 13% (em jul. 2,23%; em ago. 2,74%). O ano passado 7%. O IPAM 13,435 até ago. e em 12 meses 18%. O IPCM no ano subiu 1,38%, em 12 meses 2,34%. A diferença é muito alta, um risco.
O que teremos pela frente? O IPCA subirá ou os IGPs cederão? Na minha opinião a inflação dos IPCs voltará. Quando? Assim que a Pandemia for controlada.
O TN para captar a prazo médio tem que pagar taxas mais altas (ainda baixas, subirão mais). O que poderá ajudar? A política monetária dos USA de corrigir a valorização do dólar (que dificulta exportações).
Estamos caminhando um caminho que deverá trazer desarmonia entre oferta e demanda (a valorização do real, se ocorrer, poderá ajudar). A taxa básica terá que subir para evitar o retorno da inflação. Se ocorrer na época da eleição Bolsonaro não se reelegerá. MAG 06/09/2020.  

 https://mageconomia.blogspot.com/2020/02/crescimento-economico-relacoes-com.html 


segunda-feira, 17 de agosto de 2020

A POLÍTICA MONETÁRIA E SUA RELAÇÃO COM O PIB E A RIB EM PAÍS QUE NÃO EMITE MOEDA RESERVA E MEIO DE PAGAMENTO MUNDIAL.


A POLÍTICA MONETÁRIA E SUA RELAÇÃO COM O PIB E A RIB EM PAÍS QUE NÃO EMITE MOEDA RESERVA E MEIO DE PAGAMENTO MUNDIAL.

O consumo (maior parte do PIB = C + I) é influenciado pela renda das pessoas físicas = renda das famílias (a renda das pessoas jurídicas é influenciada pela das famílias). Sabemos que a RIB (renda interna bruta) = PIB (produto interno bruto) = renda do trabalho (salários + autônomos) + juros + lucros + aluguéis (S + L + J + A). Para o PIB crescer teremos que ter expectativas de crescimento do consumo que depende das expectativas de renda futura. Resumindo: o consumo depende da riqueza acumulada e de sua renda (juros, lucros, dividendos) e da expectativa da renda permanente do trabalho (empregos, rendas do trabalho e expectativa de conjuntura ascendente). Os investimentos dependem da expectativa do consumo.

Se o IGPM (índice geral dos preços do mercado) e o IPAM (índice dos preços no atacado do mercado) estão quase 5 vezes maiores do que o IPCM e o IPCA podemos entender que estamos com uma inflação represada (reprimida) que irá ser corrigida se a COVID-19 for controlada pelas vacinas. Qual a causa dos IGPs estarem tão mais altos do que os IPCs? SELIC negativa e muito abaixo da adequada (considerando Selic – irf – ipca ou – igpm) provocou (e está provocando) desvalorização do real (desvalorizou muito em relação ao dólar) e por consequência da renda das famílias (redução do poder de compra de todos, famílias e empresas). Os preços do IGP e do IPA subiram mais do que os preços ao consumo IPC por causa do aumento do dólar (e o consequente aumento dos insumos dolarizados e produtos importados). Os preços ao consumo serão afetados quando os efeitos da COVID-19 forem abrandados. As rendas das famílias foram afetadas pela redução dos empregos e das expectativas de conseguir outro, pela redução da renda das poupanças dos trabalhadores (assalariados e autônomos) e de seus fundos de pensão e da insegurança sobre a sobrevivência de muitas empresas (pequenas, médias e grandes). É a insegurança quanto a expectativa da renda permanente do trabalho, a eliminação da renda de suas poupanças. Isto retrai o consumo e a inflação correspondente, mas quando vier virá muito alta. Muitos preços ao consumo já estão com inflação muito alta. E os títulos do TN de LP já pagam IPCA + perto de 4%.
A INFLAÇÃO IRÁ ESTOURAR ANTES DAS ELEIÇÕES SE A SELIC DEMORAR A SER AUMENTADA E BOLSONARO NÃO SERÁ REELEITO. MAG 17/08/2020.   

terça-feira, 4 de agosto de 2020

IMPOSTO SOBRE TRANSAÇÕES ELETRÔNICAS COMERCIAIS.


IMPOSTO SOBRE TRANSAÇÕES ELETRÔNICAS COMERCIAIS.
IMPOSTO SOBRE TRANSAÇÕES COMERCIAIS (e não financeiras) ELETRÔNICAS COMO FORMA DE REDUZIR AS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS SOBRE A FOLHA DE PAGAMENTO É UMA IDEIA ATRAENTE.
REDUZIR O CUSTO TRIBUTÁRIO SOBRE O RENDIMENTO DO TRABALHO SERÁ ÓTIMO PARA A ECONOMIA E AUMENTO DA RENDA DO TRABALHO.
OS TRABALHADORES (EMPREGADOS OU AUTÔNOMOS) DEVERIAM PODER ESCOLHER ENTRE O SISTEMA PREVIDENCIÁRIO DE CAPITALIZAÇÃO OU O DE REPARTIÇÃO (O ATUAL). SERIA A REDENÇÃO DA ECONOMIA BRASILEIRA. O BRASIL IRIA SE TRANSFORMAR EM UM PAÍS RICO. No início (para ajudar a financiar o déficit) o fundo de capitalização dos trabalhadores poderia ser gerido com 85% das aplicações em títulos do TN e 15% em ações do IBOVESPA.
O salário deveria deixar de ser base de cálculo da contribuição para o sistema S. Só poderia ser base de cálculo para um único imposto, o de renda e para contribuições previdenciárias (sistema de capitalização ou repartição), a parte dos empregados e a dos empregadores. A contribuição ao INSS (empregado e empregador) tendo o salário como base de cálculo deveria ter como limite o teto de aposentadoria. Acima do teto de aposentadoria do INSS as contribuições deveriam ser para o sistema de capitalização (depósitos individuais tipo FGTS). No início (para ajudar a financiar o déficit do INSS) o fundo de capitalização dos trabalhadores poderia ser gerido com 85% das aplicações em títulos do TN e 15% em ações do IBOVESPA. Os autônomos contribuiriam com valor igual aos dos empregados nas empresas até o teto, e a parte superior ao teto iria para a sua conta de aposentadoria individual. Seria redenção do trabalhador brasileiro.
O novo imposto sobre transações eletrônicas deveria ser apenas sobre as comerciais (a alíquota deveria ter um teto máximo de 1,5%) e ter como finalidade única a previdência.
É O ACONSELHÁVEL E POSSÍVEL NO MOMENTO. MAG 04/08/2020.






segunda-feira, 13 de julho de 2020

O QUE É O PENSAMENTO LIBERAL MONETARISTA EM FRASES CURTAS.


O QUE É O PENSAMENTO LIBERAL MONETARISTA EM FRASES CURTAS.

      1)    A MENOR PRESENÇA ESTATAL POSSÍVEL, A MAIOR QUANDO NECESSÁRIA;

      2)    CABE AO ESTADO REGULAR E NÃO OPERAR;

      3)    FUNCIONA SEM REGULAR NÃO REGULE;

      4)    DE TEMPOS EM TEMPOS VERIFIQUE SE O REGULAMENTO PODE SER ELIMINADO OU SIMPLIFICADO;

     5)    ADMINISTRE POR EXCEÇÕES, NÃO PUNA A TODOS POR POSSÍVEIS FALHAS;

     6)    NÃO EXISTE LIBERALISMO SEM CONCORRÊNCIA, A CONCORRÊNCIA NÃO SUBSISTE SEM NORMAS QUE A DEFENDAM;

     7)    O LIVRE MERCADO SÓ SUBSISTE COM NORMAS QUE O DEFINAM E DEFENDAM;

    8)    O Liberalismo é uma corrente de pensamento que defende a liberdade individual (os direitos individuais e civis), a livre iniciativa, o governo democrático (baseado no livre consentimento dos governados e estabelecido com base em eleições livres), a liberdade de expressão, a defesa da concorrência, instituições que obedeçam a lei igual para todos, a transparência, o direito de propriedade. O liberalismo nasceu combatendo o direito divino dos reis (e a hereditariedade no poder), os privilégios da corte, dos militares e o sistema de religião oficial;

    9)    A BASE DO PENSAMENTO LIBERAL É: O PODER É DA LEI E NÃO DA AUTORIDADE. Sem lei que defina-o não existe crime. Sem prova e julgamento com ampla defesa ninguém deve ser mantido preso. As prisões preventivas devem obedecer aos limites das leis e não serem longas;

   10)  O HABEAS CORPUS deve ser concedido sempre que o acusado não representar perigo a pessoas, patrimônio ou à sociedade;

    11)  NAS DEMOCRACIA A MAIORIA GOVERNA, MAS DEVE RESPEITAR E MANTER PORTAS ABERTAS PARA DERROTADOS, MINORIAS E NEGOCIAÇÕES;

    12)  Um dos problemas mais difíceis do pensamento liberal é como lidar com monopólios (oligopólios), que inibam a liberdade efetiva. A existência de um mercado livre não elimina a necessidades do governo. O governo é essencial para determinação das regras do jogo e é um árbitro para julgar as controvérsias. Para o liberal o fim não justifica os meios, mas sim a utilização de meios adequados (a discussão livre). O governo como legislador e árbitro: o estabelecimento antecipado das regras do jogo; o estabelecimento de um árbitro aceito pelas partes; a garantia do cumprimento das regras; o governo evitar a coerção do mais forte sobre o mais fraco; a garantia do direito de propriedade; o fornecimento de uma estrutura monetária;

    13)  O governo deve manter a lei e a ordem; garantir o direito de propriedade; julgar as disputas sobre entendimento divergente das regras do jogo; fornecer uma estrutura monetária; procurar evitar os efeitos laterais do monopólio técnico; suplementar a caridade privada;

     14)  O liberal teme a concentração de poder. Condena o governo operar qualquer atividade que possa ser executada pela iniciativa privada;

     15)  Leis ou postulados econômicos são enunciados de tendências. As previsões econômicas são dependentes de ações políticas futuras (ou imprevisibilidades), motivo de sempre virem acompanhadas da máxima, tudo o mais permanecendo constante;

    16)  O liberal defende que os gastos improdutivos (consumo e investimentos) sejam os menores possíveis e devem representar sempre um percentual menor que o produtivo (consumo e investimentos);

    17)  Os monopólios e os oligopólios naturais devem ser monitorados e fiscalizados por agências governamentais (defesa da qualidade e do consumidor);

MÁXIMAS DE ECONOMIA MONETÁRIA.

1)    Se os juros reais ex-post (acontecidos) são negativos e menores do que os ex-ante (previstos) acontece a perda de poder de compra da moeda mais juros (os poupadores aplicadores passam a ter renda negativa). A taxa de juro perde o poder de ancorar as expectativas inflacionárias. Se perdurar a moeda perderá a função de reserva de valor (o pior que pode acontecer);
 2) expansão monetária acima da capacidade de crescimento da economia (PIB potencial) é causa de inflação. Os aumentos dos preços são consequência;
  
      3)    A estabilidade monetária (o poder de compra da moeda) é condição necessária, mas       não o suficiente, para o crescimento econômico sustentado;

      4)    A taxa básica adequada surte efeitos sobre as expectativas de inflação e os juros pré de mercado de longo prazo, reduzindo-os (a parte longa da curva de juros fica descendente);

    5)    Câmbio administrado e artificial é causa de crise de balanço de pagamentos (e insustentável no tempo). O câmbio dever ser flutuante;

      6)    Superávit fiscal (primário e nominal) tem como efeito queda da dívida pública, da taxa de juro de mercado, das expectativas de inflação e da necessidade de taxa básica;

     7)    O Monetarismo defende a manutenção do poder de compra da moeda (estabilidade monetária) como uma necessidade, mas não o suficiente, para que ocorra o crescimento e desenvolvimento sustentado. A moeda deve ser um facilitador da previsibilidade e do planejamento. 13/07/2020. 



quarta-feira, 8 de julho de 2020

MERCADO EXTERNO MAIO E JUNHO 2020


Tabela 1 – Balanço de pagamentos









US$ milhões
Discriminação
2019*


2020*








Mai
Jan-mai
Ano
Mai
Jan-mai












I. Transações correntes
- 1 385
- 18 339
- 49 452
 1 326
- 11 334
   Balança comercial (bens)
 5 017
 17 698
 40 782
 4 205
 13 054
      Exportações1/
 20 622
 91 161
 225 821
 17 996
 84 776
      Importações2/
 15 605
 73 462
 185 039
 13 791
 71 722
   Serviços
- 3 264
- 14 103
- 35 139
- 1 717
- 9 787
   Renda primária
- 3 434
- 22 544
- 56 059
- 1 303
- 15 174
   Renda secundária
  295
  610
  964
  142
  574
II. Conta capital
  16
  144
  369
  22
  172
III. Conta financeira3/
- 2 304
- 20 041
- 51 511
 1 449
- 10 041
   Investimento direto no exterior
 1 525
 9 574
 22 085
- 6 836
- 12 722
      Participação no capital
 1 443
 9 713
 21 803
- 7 050
- 12 977
      Operações intercompanhia
  82
-  139
  282
  214
  255
   Investimento direto no país
 8 264
 31 659
 78 559
 2 552
 20 595
      Participação no capital
 5 229
 25 028
 67 961
 2 198
 11 666
      Operações intercompanhia
 3 035
 6 631
 10 599
  354
 8 929
   Investimento em carteira – ativos
  625
 5 766
 11 213
  123
 4 070
      Ações e cotas em fundos
  103
  865
 9 989
  116
 4 160
      Títulos de dívida
  522
 4 901
 1 224
  7
-  90
   Investimento em carteira – passivos
- 2 450
 6 783
- 11 034
- 1 550
- 31 418
      Ações e cotas em fundos
- 2 448
- 2 044
- 2 689
- 1 644
- 17 780
      Títulos de dívida
-  2
 8 827
- 8 344
  94
- 13 639
   Derivativos – ativos e passivos
-  187
  763
 1 673
  335
 4 704
   Outros investimentos – ativos4/
 3 812
  609
 3 810
- 1 218
 12 362
   Outros investimentos – passivos4/
 2 901
 5 259
- 3 288
- 4 081
 10 023
   Ativos de reserva
  635
 6 948
- 26 055
 5 966
- 19 256






Erros e omissões
-  935
- 1 846
- 2 428
  100
 1 121






Memo:





   Transações correntes / PIB (%)

-  2,44
-  2,69

-  1,95
   Investimento direto no país / PIB (%)

  4,21
  4,27

  3,53






1/ Exclui mercadorias deixando o território nacional sem mudança de proprietário. Inclui mercadorias entregues no território nacional (exportação ficta), encomendas postais,
    e outros ajustes.
2/ Exclui mercadorias ingressando no território nacional sem mudança de proprietário. Inclui mercadorias entregues fora do território nacional (importação ficta),
     importação de energia elétrica sem cobertura cambial, encomendas postais e outros ajustes.
3/ Para contas de ativo e de passivo, + = aumento de estoque e - = redução de estoque. Conta financeira = fluxos de investimentos ativos - fluxos de investimentos passivos.
4/ Inclui depósitos, empréstimos, créditos comerciais e outros.
* Dados preliminares.



Tabela 19 – Dívida externa por devedor e prazo original











US$ milhões
Discriminação
2017
2018
2019


2020














Jun
Set
Dez
Mar
Abr (e)
Mai (e)


















DÍVIDA EXTERNA BRUTA (A)
 317 305
 320 612
 322 894
 325 651
 322 985
 326 093
 321 468
 313 946
   Curto Prazo
 51 287
 66 844
 75 356
 73 228
 79 179
 84 662
 85 734
 80 540
   Longo Prazo
 266 018
 253 768
 247 538
 252 424
 243 806
 241 431
 235 734
 233 407









   Governo geral
 71 569
 71 006
 74 881
 75 677
 78 302
 74 844
 73 857
 74 746
      Longo prazo
 71 569
 71 006
 74 875
 75 671
 78 296
 74 837
 73 850
 74 739
         Títulos de dívida1/
 35 492
 37 655
 41 769
 42 343
 43 711
 40 675
 39 662
 40 551
         Empréstimos
 36 052
 33 322
 33 068
 33 294
 34 552
 34 130
 34 156
 34 125
         Crédito comercial
  25
  29
  37
  34
  33
  32
  32
  63









   Banco Central
 4 222
 4 113
 4 095
 3 974
 4 033
 3 961
 3 965
 3 982
      Curto prazo
  110
  97
  81
  38
  41
  20
  21
  21
      Longo prazo
 4 111
 4 015
 4 014
 3 936
 3 992
 3 940
 3 945
 3 961
         Empréstimos
  0
  0
  0
  0
  0
         Alocações DES
 4 111
 4 015
 4 014
 3 936
 3 992
 3 940
 3 945
 3 961









   Bancos
 133 249
 102 272
 122 036
 126 209
 124 639
 129 816
 125 712
 118 482
      Curto prazo
 46 810
 50 618
 62 023
 60 920
 66 613
 69 907
 70 062
 64 726
         Títulos de dívida
  160
  641
  641
  542
  270
  477
  730
  706
         Empréstimos
 46 205
 49 458
 60 874
 59 943
 65 801
 68 907
 68 808
 63 551
         Moeda e depósitos
  446
  519
  509
  436
  541
  524
  524
  469
      Longo prazo
 86 439
 51 654
 60 012
 65 289
 58 026
 59 908
 55 650
 53 756
         Títulos de dívida
 38 052
 15 013
 20 054
 20 904
 20 830
 20 537
 19 663
 20 457
         Empréstimos
 48 388
 36 641
 39 958
 44 385
 37 196
 39 371
 35 987
 33 299









   Outros setores
 108 264
 143 221
 121 883
 119 792
 116 011
 117 472
 117 933
 116 736
      Curto prazo
 4 367
 16 128
 13 245
 12 264
 12 520
 14 728
 15 644
 15 786
         Títulos de dívida
  311
  764
  343
  136
  72
  124
  154
  155
         Empréstimos
 4 056
 15 348
 12 712
 12 034
 12 367
 14 490
 15 375
 15 530
         Crédito comercial
  185
  91
  77
  107
  109
  95
         Moeda e depósitos
  16
  5
  3
  4
  6
  6
  6
      Longo prazo
 103 897
 127 093
 108 638
 107 528
 103 491
 102 744
 102 289
 100 950
         Títulos de dívida
 24 392
 29 675
 25 882
 24 121
 23 575
 23 312
 23 196
 23 095
         Empréstimos
 78 194
 89 069
 76 808
 78 426
 75 441
 74 871
 74 814
 74 048
         Crédito comercial
 1 311
 8 349
 5 947
 4 981
 4 476
 4 562
 4 279
 3 807









OPERAÇÕES INTERCOMPANHIA (B)
 227 841
 238 605
 253 686
 240 226
 250 662
 240 716
 243 882
 243 228









DÍVIDA EXTERNA BRUTA, INCLUSIVE








   OPERAÇÕES INTERCOMPANHIA C= (A+B)
 545 146
 559 217
 576 580
 565 877
 573 647
 566 809
 565 350
 557 174









TÍTULOS DE DÍVIDA NEGOCIADOS NO








 MERCADO DOMÉSTICO2/ (D)
 121 956
 109 522
 120 821
 107 008
 102 141
 73 013
 65 012
 64 845









Dívida externa bruta, inclusive operações








  intercompanhia e títulos de dívida








  negociados no mercado doméstico E=(C+D)
 667 103
 668 739
 697 401
 672 885
 675 789
 639 821
 630 362
 622 019











11- Movimento de câmbio contratado. US$ milhões.






















Período
Comercial





Financeiro1/

Saldo









Exportação


Importação
Saldo
Compras
Vendas
Saldo















Total
ACC
PA
Demais






















(a)


(b)
c=a+b












2016
Ano
173 590 
29 942 
53 758 
89 890 
126 281 
47 309 
448 386 
499 948 
-51 562 
-4 252 












2017
Ano
195 612 
28 506 
53 832 
113 274 
142 688 
52 924 
482 724 
535 023 
-52 299 
 625 












2018
Ano
226 820 
34 173 
74 912 
117 735 
179 080 
47 740 
524 655 
573 390 
-48 735 
- 995 












2019
Jan
13 485 
2 569 
2 789 
8 127 
13 982 
- 497 
53 891 
53 339 
 552 
 55 

Fev
14 357 
2 724 
3 308 
8 325 
12 287 
2 070 
51 737 
45 181 
6 556 
8 626 

Mar
15 659 
2 930 
3 941 
8 788 
12 796 
2 863 
42 301 
49 401 
-7 101 
-4 237 

Abr
17 806 
3 160 
4 009 
10 637 
13 680 
4 126 
38 116 
43 867 
-5 751 
-1 625 

Mai
16 747 
3 179 
4 540 
9 027 
15 252 
1 495 
44 052 
45 201 
-1 149 
 346 

Jun
14 437 
2 342 
4 970 
7 125 
14 289 
 148 
42 285 
50 719 
-8 434 
-8 286 

Jul
15 114 
2 493 
4 318 
8 303 
15 797 
- 682 
55 464 
51 869 
3 595 
2 912 

Ago
19 204 
3 064 
4 854 
11 285 
14 975 
4 229 
39 754 
48 299 
-8 545 
-4 317 

Set
18 767 
2 544 
7 205 
9 019 
19 211 
- 443 
45 901 
51 903 
-6 002 
-6 446 

Out
17 173 
2 260 
5 421 
9 491 
16 911 
 262 
41 069 
49 825 
-8 756 
-8 494 

Nov
15 191 
2 502 
4 108 
8 582 
13 581 
1 610 
44 601 
51 903 
-7 301 
-5 691 

Dez
18 449 
2 251 
8 097 
8 101 
16 154 
2 295 
61 569 
81 476 
-19 907 
-17 612 

Ano
196 391 
32 020 
57 560 
106 811 
178 915 
17 475 
560 740 
622 984 
-62 244 
-44 768 












2020
Jan
15 314 
1 845 
3 410 
10 060 
14 181 
1 133 
52 003 
53 520 
-1 518 
- 384 

Fev
16 374 
1 985 
7 902 
6 487 
11 459 
4 914 
37 209 
46 531 
-9 322 
-4 408 

Mar
22 404 
6 030 
7 214 
9 159 
14 102 
8 302 
58 706 
73 569 
-14 862 
-6 561 

Abr
16 960 
2 472 
5 998 
8 489 
11 520 
5 439 
37 710 
44 527 
-6 817 
-1 378 

Mai
16 868 
1 670 
7 888 
7 310 
12 907 
3 962 
35 565 
36 447 
- 882 
3 080 

Jun
15 962 
1 452 
5 620 
8 890 
14 105 
1 857 
42 274 
47 016 
-4 742 
-2 885 

1
 407 
 50 
 110 
 246 
 279 
 128 
2 100 
1 483 
 617 
 745 

2
 423 
 31 
 142 
 250 
 678 
- 255 
1 748 
2 054 
- 306 
- 561 

3
 492 
 80 
 139 
 273 
 564 
- 71 
2 297 
2 332 
- 35 
- 106 

4
 763 
 88 
 171 
 503 
 572 
 191 
1 544 
2 229 
- 684 
- 494 

5
 457 
 74 
 94 
 288 
 708 
- 250 
1 725 
2 246 
- 521 
- 771 

8
 467 
 60 
 150 
 258 
 502 
- 35 
2 129 
2 243 
- 115 
- 150 

9
 749 
 61 
 180 
 508 
 476 
 273 
2 142 
2 086 
 56 
 329 

10
1 309 
 50 
 837 
 422 
1 653 
- 344 
6 339 
5 722 
 617 
 273 

12
 711 
 66 
 157 
 488 
 444 
 267 
1 835 
1 928 
- 93 
 174 

15
 496 
 45 
 146 
 305 
 371 
 124 
1 274 
1 874 
- 600 
- 476 

16
 675 
 52 
 366 
 258 
 491 
 184 
1 270 
1 768 
- 498 
- 314 

17
 572 
 58 
 133 
 380 
 519 
 52 
1 695 
1 966 
- 270 
- 218 

18
 963 
 92 
 274 
 598 
 349 
 614 
1 170 
3 177 
-2 006 
-1 392 

19
 516 
 51 
 89 
 375 
 386 
 129 
1 750 
1 849 
- 98 
 31 

22
1 633 
 44 
1 161 
 428 
2 128 
- 495 
1 839 
2 254 
- 415 
- 910 

23
 549 
 75 
 110 
 364 
 965 
- 416 
1 296 
1 395 
- 99 
- 515 

24
 734 
 90 
 96 
 548 
 562 
 171 
3 715 
2 724 
 991 
1 162 

25
 863 
 87 
 192 
 584 
 616 
 246 
1 679 
1 974 
- 295 
- 48 

26
1 148 
 170 
 383 
 595 
 581 
 567 
1 673 
1 926 
- 253 
 314 

29
1 133 
 30 
 400 
 703 
 814 
 320 
1 632 
1 983 
- 350 
- 31 

30
 902 
 98 
 288 
 516 
 445 
 457 
1 419 
1 805 
- 385 
 72 

Jul2/
1 719 
 223 
 381 
1 116 
1 576 
 143 
4 124 
4 665 
- 542 
- 398 

1
 499 
 39 
 179 
 281 
 587 
- 88 
1 054 
1 504 
- 449 
- 538 

2
 724 
 68 
 105 
 551 
 545 
 179 
1 785 
1 756 
 29 
 207 

3
 497 
 117 
 96 
 284 
 444 
 53 
1 285 
1 406 
- 121 
- 68 













Jan-jul
105 601 
15 678 
38 413 
51 510 
79 850 
25 751 
267 590 
306 276 
-38 685 
-12 935 












Memo:










2019
Jul2/
2 096 
 330 
 868 
 898 
2 367 
- 271 
8 213 
8 082 
 131 
- 140 

Jan-jul
94 588 
17 235 
24 425 
52 928 
84 654 
9 934 
280 595 
295 791 
-15 196 
-5 262 












1/ Exclui operações interbancárias e operações externas do Banco Central.

12 - Posição de câmbio dos bancos no mercado à vista1/2/





US$ milhões
Período

Posição de câmbio



2016
Jan
-18 783

Fev
-27 909

Mar
-30 464

Abr
-23 986

Mai
-27 041

Jun
-30 766

Jul
-29 445

Ago
-30 582

Set
-35 936

Out
-27 237

Nov
-23 491

Dez
-24 541
2017
Jan
-20 693

Fev
-25 272

Mar
-21 925

Abr
-12 814

Mai
-12 453

Jun
-16 277

Jul
-18 797

Ago
-19 374

Set
-16 966

Out
-13 189

Nov
-13 899

Dez
-23 296
2018
Jan
-15 056

Fev
-16 585

Mar
-20 574

Abr
-6 337

Mai
-4 962

Jun
-1 368

Jul
4 559

Ago
 160

Set
-5 876

Out
-5 659

Nov
-11 827

Dez
-24 865
2019
Jan
-24 801

Fev
-15 953

Mar
-20 435

Abr
-22 222

Mai
-22 099

Jun
-30 867

Jul
-27 739

Ago
-28 691

Set
-24 092

Out
-23 650

Nov
-23 804

Dez
-33 931
2020
Jan
-34 261

Fev
-38 912

Mar
-33 511

Abr
-29 204

Mai
-25 505

Jun
-26 904



1/ Para todos os fins e efeitos a posição de câmbio é sensibilizada na data do registro da contratação da operação de câmbio, à exceção das operações
    interbancárias a termo,  nas quais a posição de câmbio é sensibilizada a partir do segundo dia útil  anterior à sua liquidação. (Circular nº 3.691, de 16 de
   dezembro de 2013, art. 86).
2/ + = posição comprada; - = posição vendida.