terça-feira, 3 de janeiro de 2012

PROTEÇÃO CAMBIAL E BALANÇA COMERCIAL.


EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS  (2011 / 2010).
EXPORTAÇÕES VAR. %
2011/2010
PART. %
2011 2010 2011 2010
BÁSICOS 122457 90005 36,1 47,8 44,6
INDUSTRIAL. 128330 107770 19,1 50,1 53,4
 Semimanuf. 36026 28207 27,7 14,1 14,0
 Manufat. 92304 79563 16,0 36,1 39,4
OPER. ESPEC. 5254 4140 26,9 2,1 2,1
TOTAL 256041 201915 26,8 100 100

IMPORTAÇÕES BRASILEIRAS (2011 /2010)
IMPORTAÇÕES VAR. %
2011/2010
PART. %
2011 2010 2011 2010
BENS DE CAPIT. 47888 40995 16,8 21,2 22,6
MAT. PRIMAS 102107 83995 21,6 45,1 46,2
BENS DE CONS. 40083 31426 27,5 17,7 17,3
 Não Duráveis 15988 12847 24,4 7,1 7,1
 Duráveis 24095 18579 29,7 10,6 10,2
   Automóveis 11892 8543 39,2 5,3 4,7
COMB. E LUBRIF. 36173 25344 42,7 16,0 13,9
  Petróleo 14080 10097 39,4 6,2 5,6
  Demais 22093 15247 44,9 9,8 8,4
TOTAL 226251 181760 24,5 100 100
FONTE: SECEX / MDIC.  

As exportações de Industrializados (128330) foram superiores às importações de Bens de Consumo (40083) em US$88,247 bi.
Comb. e Lubrificantes (36173) representaram 16% das importações.
As importações de Matérias Primas (102107) representaram 45,1% do total (parte é reexportada em produtos industrializados).
As importações de Bens de Capital (47888) 21,2% do total permitem modernizações e inovações em nosso parque produtivo.
Se o câmbio fosse administrado ao invés de flutuante estaríamos nas mãos do poder discricionário da autoridade do momento.
A FUNCEX manipula a estatística e agride a razão (saldo comercial do setor industrial) misturando dados desconexos onde procura influenciar o sistema cambial (luta pelo retorno da proteção cambial, do câmbio arbitrário e artificial, defendendo interesses cartoriais contra todos os brasileiros, empresas e consumidores). A grande maioria não precisa de proteção. Os maiores exportadores industriais são empresas com capital estrangeiro (remetem lucros e juros), muitos nem S/A são (a indústria automobilística é quase 100% Ltda.). Não precisam e não merecem proteção cambial artificial. É anti-patriótico (além de ignorância) defender interesses de minorias (e de empresas estrangeiras) contra o poder de compra da moeda nacional (por extensão de todos). 



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