domingo, 1 de janeiro de 2012

KEYNES ESTAVA ERRADO


KEYNES ESTAVA ERRADO

As afirmações de Keynes em seu livro Teoria Geral (1936):
 “A política mais vantajosa consiste em fazer baixar a taxa de juro até o nível em que, em relação à curva da eficiência marginal do capital se realize o pleno emprego.” "uma elevação da taxa de juro terá por efeito baixar a renda a um nível em que a diminuição da poupança iguala a do investimento." "é indubitável que o consumo diminui quando a taxa de juros aumenta;" “É lícito crer que a manutenção mais ou menos contínua de uma situação de pleno emprego exigirá a baixa acentuada da taxa de juro, salvo se se verificar uma forte modificação na propensão global a consumir (incluindo o estado).” “Tão logo se alcance o pleno emprego, a unidade de salários e os preços é que subirão na medida exatamente proporcional ao aumento da demanda efetiva.”
“O remédio para o auge não é portanto a alta, mas a baixa da taxa de juros; porque aquela pode fazer perdurar o chamado auge. O verdadeiro remédio para o ciclo econômico não consiste em evitar os auges e em manter assim uma semi depressão permanente, mas em evitar as depressões e manter deste modo um quase auge constante.” 

 Comento: De fato o aumento da taxa básica de juro acima da neutra reduz as atividades (renda e demanda) e a inflação. Mas Keynes em seu livro nunca se preocupou com a inflação, só com o crescimento.

MULTIPLICADOR DE KAHN: Keynes era um economista clássico (assistente e companheiro de Marshall). Seu livro Teoria Geral é também uma crítica aos economistas clássicos e aos neoclássicos (conforme sua definição e entendimento). Ao analisar o multiplicador de Khan, apesar de saber que: "quando o pleno-emprego é alcançado, se se procura aumentar ainda mais o investimento os preços tendem a subir sem limite, seja qual for a propensão marginal a consumir, isto é, chega-se a um estado de verdadeira inflação. Até aí, no entanto, a alta dos preços irá acompanhada de um aumento da renda global."  
Comento: Mesmo sabendo dos riscos da inflação nunca conseguiu prever a sequência do processo, a ESTAGFLAÇÃO (crescimento zero e inflação nos bens de consumo, bolhas nos preços dos ativos e crise).  

KEYNES E QUALIDADES DOS GASTOS PÚBLICOS: ao contrário de Adam Smith, que condenava os gastos IMPRODUTIVOS, considerando-os o caminho para a redução do crescimento, acreditava que a riqueza do Egito tinha como uma das causas a construção das pirâmides (um gasto improdutivo). Afirmava que nas crises era preferível furar buracos nas ruas e consertá-los a deixar de aumentar os gastos.

Comento: a melhoria na distribuição da renda, como um bônus transitório para os mais pobres (aposentadorias mais baixas, seguro desemprego, salário família, bolsa família) é mais eficiente e justo, assim como não deixar cair o crédito. Hoje sabemos que as crises têm, quase sempre, como causa principal e primeira irresponsabilidade monetária ou/e fiscal. Friedman ensinou que os BCs não podem deixar cair a quantidade de moeda (moeda e crédito), como forma de amenizar os sofrimentos que as crises causam.
A correta utilização da taxa básica veio evitar a inflação e as bolhas de ativos (fenômenos que acontecem por utilização errada na administração da taxa básica.). 01/01/2012     

2 comentários:

  1. http://mageconomia.blogspot.com.br/2012/03/monetaristas-x-keynesianos-modelos-de.html
    MONETARISTAS X KEYNESIANOS (MODELOS DE DESENVOLVIIMENTO). 19/03/2012

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  2. É aceito que a história da macroeconomia moderna começa em 1936 com a publicação do livro, “Teoria Geral do emprego, do juro e da moeda”, de J. M. Keynes.
    O modelo keynesiano de desenvolvimento, uma linda construção teórica, na prática leva à estagflação. Indiscutível que o futuro da humanidade está na sua capacidade de desenvolvimento tecnológico e nos ganhos de produtividade, produzir mais com menos fatores (mais tempo disponível para o lazer, inclusive o criativo). Na prática vimos que o PLENO EMPREGO (nas democracias-liberais) defendido por Keynes provoca a corrida salários x preços (as greves). Isto leva sempre a mais inflação (e no fim à estagflação, pois os investimentos param, por causa da insegurança).

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