sábado, 19 de novembro de 2011

PREVIDÊNCIA - PRIVILÉGIOS, INJUSTIÇAS, INSOLVÊNCIA E QUEBRADEIRA.



"As grandes nações nunca empobrecem devido ao esbanjamento ou à imprudência de particulares, embora empobreçam às vezes em consequência do esbanjamento e da imprudência cometidos pela administração pública. Toda ou quase toda renda pública é empregada, na maioria dos países, em manter cidadãos improdutivos."  "Os cidadãos improdutivos, que deveriam ser mantidos apenas por uma parcela da renda economizada pelo povo, podem chegar a consumir parte tão relevante da renda total, e com isso obrigar tão grande número de pessoas a interferir em seu capital, nos fundos destinados à manutenção de mão de obra produtiva, que toda a frugalidade e a boa administração dos indivíduos podem ser incapazes de compensar o desperdício e aviltamento da produção, gerados por essa intromissão violenta e forçada." Adam Smith.

COMPARAÇÃO INSS X RPPS -  2010
TÍTULOS
INSS
RPPS
DÉFICIT
42,9 milhões
51,2 milhões
QUANT. DE BENEFICIÁRIOS
24,4 milhões
940 mil
APOSENTADORIA MÉDIA
714
5,972 mil
RPPS = Regime de Previdência dos Funcionários Públicos. As aposentadorias médias dos funcionários do Legislativo federal, do Judiciário federal, e do Ministério Público federal, em 2010, foram superiores a R$10.000,00. Fonte: Marcelo Abi-Ramia, IPEA. 

O teto da aposentadoria do funcionário público é superior a R$25.000,00; do INSS é R$3.689,66 (6,77 sal. mínimos. O teto já foi de 20 S.M. A queda irá até quando?). Os maiores prejudicados no sistema INSS são os trabalhadores (inclusive autônomos) que recebem acima do teto máximo, pois contribuem com 20% sobre este valor através das fontes pagadoras. 
Outra injustiça é o FGTS ser remunerado pela menor taxa de juro do país (os sindicatos das empresas e dos trabalhadores, absurdamente, não reclamam.). 
O salário servir de base de cálculo (igual a redução de salário) para SENAI (1%), SESI (1,5%), SEBRAE (0,6%), SALÁRIO EDUCAÇÃO (2,5%), FINALIDADES MENOS NOBRES DO QUE A APOSENTADORIA (não são fiscalizadas seriamente. São utilizadas politicamente). Entre os absurdos ainda convivemos com o restolho do fascismo italiano: IMPOSTO SINDICAL OBRIGATÓRIO. Sindicatos que sobrevivem do PRIVILÉGIO DO IMP. SIND. OBRIGATÓRIO, não têm compromissos com os interesses de seus associados (trabalhadores e empresas), mas sim com populismos e demagogias. 

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