terça-feira, 8 de janeiro de 2013

PIB, PNB, GASTOS PÚBLICOS (G), DÍVIDA PÚBLICA E QUANTIDADE MOEDA (M).


PIB, PNB, GASTOS PÚBLICOS (G), DÍVIDA PÚBLICA E QUANTIDADE MOEDA (M).

Considerando um acréscimo G1 no PIB, teremos: PIB = C + I + G + G1 + E - M, onde G1 pode ser destinado a:
a) despesas de custeio ou investimentos com emissão de moeda;
b) despesas de custeio ou investimentos com emissão de títulos públicos;
c) investimentos com emissão de títulos públicos;
d) investimentos com emissão de moedas.
Os reflexos na economia serão diferentes em cada caso, inclusive condicionados à existência ou não de capacidade instalada ociosa, fatores de produção não utilizados ou evolução tecnológica que permita ganhos de produtividade. 
A boa ou má QUALIDADE do GASTO PÚBLICO - G -  (necessários, desnecessários, produtivos, improdutivos, meio ou fim, benéficos, maléficos, honestos ou desonestos), é fator condicionante do crescimento e do desenvolvimento econômico e social (qualidade de vida). Neste sentido podemos afirmar que o subdesenvolvimento (a pobreza) é consequência da má qualidade da gestão dos gastos públicos.
Se o G1 for financiado através da venda de títulos públicos, i poderá subir. É o governo aumentando os seus gastos, mas retirando poder de compra do setor privado.
Se G1 for financiado através de emissão de moeda teremos aumento de M que deverá ter por limite o potencial de crescimento da economia (se ultrapassar provocará inflação).
Se o crescimento da quantidade de moeda for superior ao potencial de crescimento da economia o BC se verá obrigado a subir a taxa básica de juros (ou aumentar o depósito compulsório ou outra medida que reduza M). A experiência dos últimos anos tem demonstrado que o adequado controle da taxa básica é a medida mais eficaz e com menores efeitos colaterais.  

Se a poupança interna for insuficiente para financiar o crescimento necessário, a solução será a importação de recursos externos. Claro que estas poupanças externas devem ser direcionadas a importações de maquinários, tecnologias, partes complementares à produção e matérias primas. É o caso do PNB = PIB + recebimentos – remessas de valores.

EM RESUMO: IMPORTAR É NECESSÁRIO AO CRESCIMENTO SUSTENTADO, À CONCORRÊNCIA (QUE FORÇA A LUTA POR GANHOS CONTÍNUOS DE PRODUTIVIDADE NA LUTA PELA SOBREVIVÊNCIA). Uma economia fechada à concorrência externa (protecionismo, artificialismos) está condenada a ser eternamente ineficiente em relação ao mundo cada vez mais globalizado. É a opção pela pobreza.  
MAG - 01/2013.



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