CAUSAS DA CRISE ATUAL
O governo DR e sua equipe
econômica “desenvolvimentista, heterodoxa” utilizaram medidas que sempre
defenderam como modelo de desenvolvimento e implantaram a propagandeada “nova
matriz econômica”, baseada em:
a) taxa básica (Selic) abaixo da adequada;
b) meios de pagamentos ampliados e oferta de
crédito muito acima da taxa de inflação, do PIB potencial e do efetivo;
c) a
inflação foi contida com repressão de preços;
d) operações
de swaps cambiais com a clara intenção de atrasar a desvalorização do real. O problema
cambial mudou de valorização para desvalorização. Os problemas que se fizeram
sentir muito fortemente no câmbio, amenizados por operações de Swaps cambiais
iniciadas em 2013, foram se agravando nas contas externas mês a mês. O saldo comercial
passando de positivo para negativo, saldo em transações correntes aumentando o
negativo para percentual do PIB, insustentável no tempo;
e) a política
econômica do tripé abandonada: o superávit primário passou para negativo, a
meta de inflação abandonada, assim como o câmbio flutuante.
Além das medidas acima
passaram para o mercado uma mensagem de aversão aos lucros, tendo como efeito a
redução dos investimentos. Preços reprimidos e aversão aos lucros resultaram em
uma queda imprevista dos investimentos. Preço reprimido é igual a lucros reduzidos
e a redução dos investimentos.
O RESULTADO: desaceleração,
recessão e felizmente antes que entrássemos em uma depressão o novo governo DR dá
uma reversão total na política econômica. Os problemas apresentam-se muito
maiores do que os mais pragmáticos pensavam.
Apesar dos sofrimentos que
impingiram a todos os brasileiros que não se locupletaram com as corrupções,
alguns economistas ainda receitam mais do mesmo. MAG 08/2015.
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