quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
O COPOM ERROU?
O COPOM errou ao reduzir a taxa básica em 0,5%? Considerando que o COPOM vem reduzindo a taxa básica há 3 reuniões consecutivas, que a meta, mesmo com redução de crescimento mundial, vem sendo ultrapassada insistentemente, que no segundo semestre deste ano a inflação deverá subir, podemos considerar que no mínimo perdeu uma oportunidade de demonstrar seu compromisso com o poder de compra da moeda. Deixou passar a oportunidade de demonstrar seu compromisso com a moeda e ganhar confiança (essencial no regime de metas de inflação).
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
RELAÇÕES TAXA BÁSICA X CURVA DA TAXA DE JUROS (TAXA DE 1 DIA; TAXA DE 1 ANO; PONTO MAIS NEGOCIADO; TAXA MAIS LONGA; VOLUMES NEGOCIADOS.).
RELAÇÕES: TAXA BÁSICA X CURVA DA TAXA DE JUROS
(TAXA DE 1 DIA; TAXA DE 1 ANO; PONTO MAIS NEGOCIADO; TAXA MAIS LONGA; VOLUMES
NEGOCIADOS.).
VARIÁVEIS
IMPORTANTES NO ESTUDO DA FIXAÇÃO DA TAXA BÁSICA:
a)
taxa de juros de 1 dia; b) taxa de juros de 1 ano; c) ponto mais negociado da
curva de juros; d) taxa mais longa; e) maiores volumes negociados; f) inflação
ascendente ou descendente; g) juros longos da curva ascendentes ou
descendentes; h) percentual de itens de preços pesquisados subindo IPCA (se
maior do que 45% é o início do processo inflacionário). Estes pontos da curva
da taxa de juros de mercado são variáveis importantes da conjuntura presente e
prospectiva (expectativas). É a visão que os agentes do mercado que colocam
valores em jogo têm do presente e do futuro (suas expectativas). São avisos
importantíssimos para o analista econômico-financeiro. Quem não entende isto
não entende de política monetária.
PONTO
MAIS NEGOCIADO: se abaixo de 1 ano significa que a taxa
básica está baixa. O ponto mais negociado deve estar sempre acima de 1 ano.
VOLUMES
NEGOCIADOS: Se o maior volume estiver abaixo de 1 ano
significa que a taxa básica está baixa. O maior volume deve estar sempre acima
de 1 ano. Se os volumes negociados da curva de juros estiverem migrando de
prazos longos para curtos, significa que os agentes estão com expectativas
inflacionárias ascendentes e considerando a política monetária inadequada
(frouxa).
A
TAXA BÁSICA (taxa que o BC paga para reduzir a monetização da economia - depósitos
e empréstimos) pode ser fixada nos intervalos:
a)
Menor do que a taxa de 1 dia: neste caso a atuação do BC fica inócua, pois
sendo menor do que a taxa de mercado de 1 dia, os agentes não aplicarão com o
BC, portanto não acontecerá contração monetária;
b)
Maior do que a taxa de 1 dia, mas menor do que a taxa de 1 ano e que o ponto
mais negociado da curva: neste caso a atuação do BC será inócua (com
a liquidez nas negociações dos títulos do TN, o mercado paga mais). Somente se
o BC tiver credibilidade e demonstrar que o viés da taxa básica será de alta
(ou as expectativas forem de baixa na inflação) é que conseguirá os primeiros
efeitos positivos;
c)
Maior do que a taxa de 1 ano, mas menor do que o ponto mais negociado. Se o
BC tiver credibilidade e o mercado acreditar que a taxa básica irá subir (ou
que a inflação irá cair) os primeiros efeitos acontecerão;
d)
Acima do ponto mais negociado. Neste caso a taxa básica terá um efeito
contracionista e a inflação será contida.
PIB
POTENCIAL: curva da inflação ascendente significa que o PIB
POTENCIAL já foi ultrapassado.
O BC
E A CURVA DE JUROS DO MERCADO: Claro que o BC não pode atuar influenciando
nas taxas de juros da curva de juros mercado (e deve verificar se agentes do
mercado tentam influenciar). As tentativas
de influenciar têm mais efeito no curto prazo (a longo prazo prevalece a
vontade do mercado). Mas agentes podem atuar a favor da tendência do mercado.
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
CRISES E CRESCIMENTO ECONÔMICO – CONSUMO X INVESTIMENTO X DÍVIDA PÚBLICA X DÉFICIT PÚBLICO
CRISES E CRESCIMENTO
ECONÔMICO – CONSUMO X INVESTIMENTO X DÍVIDA PÚBLICA X DÉFICIT PÚBLICO.
Considerando a fórmula
reduzida de PIB = C + I (Consumo + Investimentos), qual seria o efeito das
diversas relações percentuais I / PIB (Investimento/PIB) no crescimento
econômico? Sabemos que os gastos com investimentos permitem o aumento da
produção e da produtividade (ajudam nas inovações). Sabemos também que um gasto
mínimo com investimentos é necessário para fazer face às depreciações
(inclusive as tecnológicas, que hoje são muito rápidas). Sabemos que a Qualidade
dos Gastos Públicos influencia a qualidade de vida e o crescimento econômico.
Os gastos podem ser classificados em:
a) necessários e desnecessários;
b) produtivos e improdutivos;
c) meio ou fim;
d) benéficos (alimentos) ou maléficos (cigarros, bebidas);
e) honestos ou desonestos (corrupção nos gastos públicos). Fácil entender que a boa ou má qualidade dos gastos públicos é fator condicionante no crescimento e no desenvolvimento econômico e social (qualidade de vida). Neste sentido podemos afirmar que o subdesenvolvimento (pobreza) é conseqüência da má qualidade na gestão dos gastos públicos.
a) necessários e desnecessários;
b) produtivos e improdutivos;
c) meio ou fim;
d) benéficos (alimentos) ou maléficos (cigarros, bebidas);
e) honestos ou desonestos (corrupção nos gastos públicos). Fácil entender que a boa ou má qualidade dos gastos públicos é fator condicionante no crescimento e no desenvolvimento econômico e social (qualidade de vida). Neste sentido podemos afirmar que o subdesenvolvimento (pobreza) é conseqüência da má qualidade na gestão dos gastos públicos.
No quadro abaixo varias
relações de gastos públicos (consumo x investimentos x dívida pública x
déficit):
PIB
|
C
|
I
|
Div. Públ.
% PIB
|
Déf. Públ.
% PIB
|
100
|
85
|
15
|
125
|
3
|
100
|
80
|
20
|
100
|
3
|
100
|
70
|
30
|
80
|
3
|
100
|
60
|
40
|
60
|
3
|
Fácil entender que o país com a melhor relação consumo x investimentos
tem mais condições de crescimento (claro que a qualidade dos gastos influencia).
CRISES: normalmente são resultados de políticas fiscal e/ou monetárias
irresponsáveis (os ativos que não moeda valorizam muito acima dos IPCs, clima
de desconfiança se instala e taxas de juros para rolagem da dívida aumentam).
Milton Friedman ensinou que os BCs não podem deixar cair a quantidade de moeda (diferente de aumentar irresponsavelmente).
A. Smith escreveu que se os gastos improdutivos superarem os produtivos o efeito será redução do crescimento e recessão.
Keynes falou em aumentar os gastos públicos independente se produtivo ou improdutivo para o crescimento do PIB. Esta solução dada por Keynes depende de: se o país é emissor ou não de moeda reserva mundial, das relações Receita Tributária, Dívida Pública e Déficit Público em relação ao PIB.
Os gastos públicos não podem ser aumentados de forma a aumentar a desconfiança dos agentes no governo (as taxas de juros sobem e pioram o cenário).
Milton Friedman ensinou que os BCs não podem deixar cair a quantidade de moeda (diferente de aumentar irresponsavelmente).
A. Smith escreveu que se os gastos improdutivos superarem os produtivos o efeito será redução do crescimento e recessão.
Keynes falou em aumentar os gastos públicos independente se produtivo ou improdutivo para o crescimento do PIB. Esta solução dada por Keynes depende de: se o país é emissor ou não de moeda reserva mundial, das relações Receita Tributária, Dívida Pública e Déficit Público em relação ao PIB.
Os gastos públicos não podem ser aumentados de forma a aumentar a desconfiança dos agentes no governo (as taxas de juros sobem e pioram o cenário).
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
SELIC: COPOM, ESTÁ NA HORA DE PARAR A QUEDA.
SELIC:
COPOM, ESTÁ NA HORA DE PARAR A QUEDA.
O COPOM, que agiu preventivamente (estava agindo
tempestivamente) nas três últimas reduções da Selic (12,5% para 11%), mudando
sua ação de tempestiva para preventiva, para manter o critério, deve parar com
as quedas. Não vale a pena correr o risco de mais uma queda (o mal causado pelo
erro será maior do que a parada). Os juros futuros já iniciaram o movimento de
alta. É quem tem valor em jogo falando (o mercado).
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
PROTEÇÃO CAMBIAL E BALANÇA COMERCIAL.
EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS (2011 / 2010).
EXPORTAÇÕES | VAR. % 2011/2010 |
PART. % | |||
2011 | 2010 | 2011 | 2010 | ||
BÁSICOS | 122457 | 90005 | 36,1 | 47,8 | 44,6 |
INDUSTRIAL. | 128330 | 107770 | 19,1 | 50,1 | 53,4 |
Semimanuf. | 36026 | 28207 | 27,7 | 14,1 | 14,0 |
Manufat. | 92304 | 79563 | 16,0 | 36,1 | 39,4 |
OPER. ESPEC. | 5254 | 4140 | 26,9 | 2,1 | 2,1 |
TOTAL | 256041 | 201915 | 26,8 | 100 | 100 |
IMPORTAÇÕES BRASILEIRAS (2011 /2010)
IMPORTAÇÕES | VAR. % 2011/2010 |
PART. % | |||
2011 | 2010 | 2011 | 2010 | ||
BENS DE CAPIT. | 47888 | 40995 | 16,8 | 21,2 | 22,6 |
MAT. PRIMAS | 102107 | 83995 | 21,6 | 45,1 | 46,2 |
BENS DE CONS. | 40083 | 31426 | 27,5 | 17,7 | 17,3 |
Não Duráveis | 15988 | 12847 | 24,4 | 7,1 | 7,1 |
Duráveis | 24095 | 18579 | 29,7 | 10,6 | 10,2 |
Automóveis | 11892 | 8543 | 39,2 | 5,3 | 4,7 |
COMB. E LUBRIF. | 36173 | 25344 | 42,7 | 16,0 | 13,9 |
Petróleo | 14080 | 10097 | 39,4 | 6,2 | 5,6 |
Demais | 22093 | 15247 | 44,9 | 9,8 | 8,4 |
TOTAL | 226251 | 181760 | 24,5 | 100 | 100 |
As exportações de Industrializados (128330) foram superiores às importações de Bens de Consumo (40083) em US$88,247 bi.
Comb. e
Lubrificantes (36173) representaram 16% das importações.
As importações de
Matérias Primas (102107) representaram 45,1% do total (parte é reexportada em produtos industrializados).
As importações de
Bens de Capital (47888) 21,2% do total permitem modernizações e inovações em
nosso parque produtivo.
Se o câmbio fosse
administrado ao invés de flutuante estaríamos nas mãos do poder
discricionário da autoridade do momento.
A FUNCEX manipula a
estatística e agride a razão (saldo comercial do setor industrial)
misturando dados desconexos onde procura influenciar o sistema cambial (luta
pelo retorno da proteção cambial, do câmbio arbitrário e artificial,
defendendo interesses cartoriais contra todos os brasileiros, empresas e
consumidores). A grande maioria não precisa de proteção. Os maiores
exportadores industriais são empresas com capital estrangeiro (remetem
lucros e juros), muitos nem S/A são (a indústria automobilística é quase
100% Ltda.). Não precisam e não merecem proteção cambial artificial. É
anti-patriótico (além de ignorância) defender interesses de minorias (e de
empresas estrangeiras) contra o poder de compra da moeda nacional (por
extensão de todos).
domingo, 1 de janeiro de 2012
KEYNES ESTAVA ERRADO
KEYNES
ESTAVA ERRADO
As
afirmações de Keynes em seu livro Teoria Geral (1936):
“A política
mais vantajosa consiste em fazer baixar a taxa de juro até o nível em que, em
relação à curva da eficiência marginal do capital se realize o pleno emprego.” "uma
elevação da taxa de juro terá por efeito baixar a renda a um nível em que a
diminuição da poupança iguala a do investimento." "é indubitável que
o consumo diminui quando a taxa de juros aumenta;" “É lícito crer que a
manutenção mais ou menos contínua de uma situação de pleno emprego exigirá a
baixa acentuada da taxa de juro, salvo se se verificar uma forte modificação na
propensão global a consumir (incluindo o estado).” “Tão logo se alcance o pleno
emprego, a unidade de salários e os preços é que subirão na medida exatamente
proporcional ao aumento da demanda efetiva.”
“O remédio para o auge não é
portanto a alta, mas a baixa da taxa de juros; porque aquela pode fazer
perdurar o chamado auge. O verdadeiro remédio para o ciclo econômico não
consiste em evitar os auges e em manter assim uma semi depressão permanente,
mas em evitar as depressões e manter deste modo um quase auge constante.”
Comento:
De fato o aumento da taxa básica de juro acima da neutra reduz as atividades
(renda e demanda) e a inflação. Mas Keynes em seu livro nunca se preocupou com
a inflação, só com o crescimento.
MULTIPLICADOR DE KAHN: Keynes era um economista
clássico (assistente e companheiro de Marshall). Seu livro Teoria Geral é também
uma crítica aos economistas clássicos e aos neoclássicos (conforme sua
definição e entendimento). Ao analisar o multiplicador de Khan, apesar de saber
que: "quando o pleno-emprego é alcançado, se se
procura aumentar ainda mais o investimento os preços tendem a subir sem limite,
seja qual for a propensão marginal a consumir, isto é, chega-se a um estado de
verdadeira inflação. Até aí, no entanto, a alta dos preços irá acompanhada de
um aumento da renda global."
Comento: Mesmo sabendo dos riscos da inflação nunca
conseguiu prever a sequência do processo, a ESTAGFLAÇÃO (crescimento zero e inflação
nos bens de consumo, bolhas nos preços dos ativos e crise).
KEYNES E QUALIDADES DOS GASTOS PÚBLICOS: ao
contrário de Adam Smith, que condenava os gastos IMPRODUTIVOS, considerando-os o
caminho para a redução do crescimento, acreditava que a riqueza do Egito tinha
como uma das causas a construção das pirâmides (um gasto improdutivo). Afirmava
que nas crises era preferível furar buracos nas ruas e consertá-los a deixar de
aumentar os gastos.
Comento: a melhoria na distribuição da renda, como um
bônus transitório para os mais pobres (aposentadorias mais baixas, seguro
desemprego, salário família, bolsa família) é mais eficiente e justo, assim
como não deixar cair o crédito. Hoje sabemos
que as crises têm, quase sempre, como causa principal e primeira
irresponsabilidade monetária ou/e fiscal. Friedman ensinou que os BCs não podem
deixar cair a quantidade de moeda (moeda e crédito), como forma de amenizar os sofrimentos
que as crises causam.
A correta utilização da taxa básica veio
evitar a inflação e as bolhas de ativos (fenômenos que acontecem por utilização
errada na administração da taxa básica.). 01/01/2012
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
CÂMBIO FLUTUANTE OU ADMINISTRADO?
CÂMBIO FLUTUANTE OU ADMINISTRADO?
O
Brasil conseguiu livrar-se após muitos sofrimentos, quase quebrar e ser salvo
pelo FMI, do poder discricionário das autoridades na administração do câmbio
(enfrentavam a irresponsabilidade monetária e a inflação com câmbio artificial
e irreal). Com a adoção do sistema de câmbio flutuante as exportações e as
importações cresceram, a previsibilidade e a segurança melhoraram facilitando
as negociações internacionais, os investimentos externos no país aumentaram, a
moeda deixou de ser um problema para a economia (uma insegurança limitadora). O
saldo do balanço comercial passou a ficar positivo, as reservas aumentaram e os
juros internacionais para o país reduziram. As crises internacionais foram
enfrentadas sem os problemas e os sofrimentos do tempo do câmbio administrado.
O PIB (em dólar) e o poder de compra aumentaram com a valorização da moeda
nacional (a qualidade de vida do povo melhorou, a capacidade das empresas
investirem em modernizações e ganhos de produtividade aumentaram). Ao contrário
do que dizem, as exportações de industrializados cresceram muito acima da média
histórica. Os exportadores de minérios e produtos agrícolas, apesar da
valorização do Real, obtiveram os maiores lucros da história (impensáveis antes
do câmbio flutuante). Isto comprova o acerto da taxa de câmbio para a economia
como um todo.
CONSIDERAÇÕES SOBRE CÂMBIO:
O câmbio de equilíbrio é aquele que for bom para a
maioria. Nunca será bom para todos. Se for ruim para os consumidores não
é bom para a economia. Não existe liberalismo
sem livre concorrência (com regras do jogo que a
protejam), assim como não existem consistentes ganhos
de produtividade, competitividade e avanços tecnológicos, com reservas de
mercados ou privilégios, qualquer que seja ele (inclusive proteção cambial,
mesmo que escondido atrás de artificialismos).
CÂMBIO FLUTUANTE COMO SOLUÇÃO DO MERCADO LIVRE (Milton
Friedman). “A instabilidade das taxas de câmbio é um sintoma da
instabilidade da estrutura econômica subjacente. A eliminação de tais
sintomas pelo congelamento administrativo das taxas cambiais não corrige
nenhuma das dificuldades subjacentes e só torna o ajustamento a elas ainda mais
penoso.”
Câmbio
administrado e poder discricionário são defendidos pelos heterodoxos “desenvolvimentistas”.
Câmbio
flutuante e normas que estabeleçam as regras do jogo defendam a concorrência e
limitem o poder discricionário são defendidos pelos liberais monetaristas.
Controle
de capitais - as saídas devem ser livres para não desestimular as entradas. As
entradas podem ser condicionadas a: a) prazo mínimo de empréstimos e
financiamentos; b) prazos para retorno de investimentos diretos; c) limites
prudenciais para bancos em operações de futuros (derivativos). Medidas que
resultem em aumentos de custos para os empréstimos, os financiamentos e os
investimentos devem ser evitadas.
ADENDO: c) em 1944, na conferência de Bretton Woods os USA comprometeram-se a garantir a conversibilidade do dólar em ouro ao preço de US$35,00 por onça-troy. Em 1968 os USA estabeleceu dois preços para o ouro, um oficial apenas para os bancos centrais, outro livre para outros agentes econômicos;
ADENDO: c) em 1944, na conferência de Bretton Woods os USA comprometeram-se a garantir a conversibilidade do dólar em ouro ao preço de US$35,00 por onça-troy. Em 1968 os USA estabeleceu dois preços para o ouro, um oficial apenas para os bancos centrais, outro livre para outros agentes econômicos;
d) em
15/08/1971, os USA, abandonam totalmente a conversibilidade do dólar em ouro. Em março de 1973 os países
industrializados abandonam a paridade fixa com o dólar, deixando suas moedas
flutuarem em relação ao mesmo enterrando de vez o sistema de Bretton Woods;
e) em 1979 os principais países da Europa decidiram
criar um sistema monetário regional (o EURO). O ouro chegou a valer mais de
US$800,00 (1980), caindo para US$300,00 em 1985 (as negociações ou especulações
como alguns definem alcançaram uma intensidade de movimentação imprevisível).
Na primeira década do século 21 o dólar passa a ter circulação muito maior do
que a economia dos USA (na verdade os USA passam a viver de emitir
moeda). O regime de câmbio fixo só se justificaria se o dólar fosse
conversível em ouro a uma paridade fixa (Bretton Woods). Se o dólar é apenas
uma moeda escritural, seu valor dependerá da política monetária e da economia
americana (a capacidade dos USA oferecer alguma riqueza real em troca dos
dólares). O capital (direitos de receber dividendos, juros, de retorno de
capitais) de residentes nos USA no exterior deve ser considerado nesta
análise.
DA POSTAGEM: https://mageconomia.blogspot.com.br/2015/07/a-moeda-resumo-historico.html
sábado, 24 de dezembro de 2011
SELIC - ENTENDIMENTO ERRADO
VALOR 21/12/2011;
página F10, do caderno Especial Cenários.
Declaração de um diretor de uma das principais escolas de
economia do país em entrevista ao Valor:
“Seria particularmente importante acabar com essa maluquice
que nós temos de o BC praticar nas operações de curto prazo a Selic, a mesma
taxa dos títulos públicos. Esse é um avanço que não foi feito. É uma herança da
época da inflação alta que precisa ser removida. Isso significa, entre outras
coisas, desindexar o sistema financeiro, que está totalmente indexado
à Selic.”
A VERDADE:
a) o entrevistado confundiu-se ou tem
entendimento errado sobre o assunto (economia monetária);
b) o BC não pratica a mesma taxa dos títulos públicos, é o
TN que, por interesse e livre escolha, utiliza a Selic como forma de indexação
de parte de seus títulos (o BC não tem responsabilidade sobre isto);
c) se o TN não utilizar a Selic como forma de indexação terá
que optar entre o IGPM ou o IPCA (isto sim é que é retornar à indexação). A outra
opção seria pagar as taxas pré-fixadas aceitas pelo mercado (consideradas altas pelo
TN);
d) ao contrário do que dizem os leigos e desinformados a
Selic tem sido o menor custo de financiamento para o TN;
e) o sistema financeiro não está todo indexado à Selic, em
torno de 30% dos títulos do TN é que são indexados à Selic;
f) todos os BCs do mundo utilizam a taxa básica (no Brasil
denominada Selic) como forma de reduzir a monetização da economia (liquidez, quantidade moeda, créditos) quando a inflação supera a meta (e o BC considera a conjuntura
prospectiva inflacionária). A taxa básica varia de acordo com a inflação e a conjuntura
prospectiva: sobe se a inflação prevista supera a meta e desce se a previsão
for de queda das atividades e dos preços. Simples assim. A leitura da conjuntura
prospectiva é que fica mais difícil nas épocas de crise (a previsibilidade cai).
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
PIB E IMPORTAÇÕES
PIB E IMPORTAÇÕES
Considerando
as definições aceitas pela macroeconomia:
PIB = Y = Produto Interno bruto = C + I + G + E – M = Consumo + Investimentos
+ Gastos do Governo + Exportações - Importações.
|
PNB = Produto
Nacional Bruto = Y + Rec.- Rem;
Rec. = Recebimentos do exterior; Rem. = Remessas
para o exterior.
|
|
DEMANDA
= C + I + G + E = OFERTA = Y + M. A idéia de equilíbrio presume o desequilíbrio. Sistema padronizado de
contas nacionais originado em Keynes (Teoria Geral), iniciado e organizado
por Simon Kusnetz, aperfeiçoado por Richard Stone.
|
CONSUMO =
D - (I + G + E) = OF – (I + G + E) = Y + M – (I + G + E) = Y - (I + G + E -
M)
|
Apenas para fins de
estudos vamos dar destaque nas importações e nas exportações (contrariando o
conceito padronizado e matemático de DEMANDA = C + I + G + E). Vamos considerar
E = demanda externa, M = demanda interna atendida por oferta externa:
Dint. = C + I + G + M = DEMANDA INTERNA (dando
destaque a M e
considerando as importações como não computadas em C + I + G).
Dext. = E = DEMANDA EXTERNA.
D int. + ext. = C + I + G
+ M + E
|
OFint. = C + I + G
+ M = Oferta para o mercado interno.
OFext. = E = Oferta para
o mercado externo.
OF int. + ext. = C + I +
G + M + E
|
O EFEITO DA TAXA BÁSICA NAS
IMPORTAÇÕES: Este conceito
de demanda (C + I + G + E + M) permite ver com clareza os efeitos de uma taxa
básica (baixa ou alta) nas importações (M, que de fato é uma demanda). A
diminuição das atividades econômicas reduz a demanda (C + I G + E + M) e a
pressão sobre os preços (inflação), aumentando, por outro lado, a propensão a
poupar (o aumento da taxa de juro estimula a poupança, reduz a necessidade do
imediatismo das compras, o medo da desvalorização da moeda pátria cai). O
equilíbrio se dá no encontro das curvas de Demanda e da Oferta. Ocorrendo
pressão de demanda, estoques baixos e não existindo capacidade de produção
ociosa, os preços tenderão a subir (inflação). A velocidade de crescimento da oferta e da demanda são efeitos da
política monetária (expansionista, contracionista, neutra). Então podemos concluir que
se a taxa básica expansionista (básica menor do que ponto neutro) aumenta a
demanda (C + I + G + M + E) faz as importações (M) crescerem.
O EFEITO DAS IMPORTAÇÕES NO PIB.
Fazendo PIB = C + I + G + E – M =
(C = 40 + I = 20 + G = 35 + E = 10 – M = 0) = 105.
Acrescentando
importações M = 7, teremos (no caso faremos M = Bens de Consumo = 2; Bens de
Capital = 5): PIB = C passa de 40 para 42; o I passa de 20 para 25; G e E
permanecem inalterados, portanto, PIB = 42 + 25 + 35 + 10 - 7 = 105.
Parte das importações são
matérias primas que farão parte de produtos exportados (automóveis), portanto
podemos concluir que elas farão as exportações aumentarem. Os Bens de
Capital importados farão a produção aumentar e melhorar a produtividade,
portanto podemos concluir que as importações de Bens de Capital farão o PIB aumentar.
|
CRESCIMENTO DO PIB: Em
ambientes onde existam fatores de produção (trabalho, capital, recursos
naturais e tecnologia), estando a capacidade de produção ocupada (PIB
potencial), necessários novos investimentos para aumento da oferta para que não
ocorra inflação (claro que inexistindo poupança interna necessário utilização
de poupança externa, idem recursos naturais e tecnologias, através de
importações). As economias desenvolvidas importam até mão de obra (trabalho).
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES 2011/2010
EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS JAN. / NOV.
(2011 / 2010).
JAN./NOV. | VAR. % | PART. % | |||
2011 | 2010 | 2011 | 2010 | ||
BÁSICOS | 111963 | 80371 | 38,7 | 47,9 | 44,4 |
INDUSTRIAL. | 117072 | 96956 | 20,2 | 50,0 | 53,6 |
Semimanuf. | 33282 | 25530 | 29,8 | 14,2 | 14,1 |
Manufat. | 83790 | 71426 | 16,8 | 35,8 | 39,5 |
OPER. ESPEC. | 4878 | 3670 | 32,3 | 2,1 | 2,0 |
TOTAL | 233913 | 180997 | 28,7 | 100 | 100 |
JAN./NOV. | VAR. % | PART. % | |||
2011 | 2010 | 2011 | 2010 | ||
BENS DE CAPIT. | 43806 | 37228 | 17,2 | 21,1 | 22,4 |
MAT. PRIMAS | 94152 | 76788 | 22,1 | 45,3 | 46,2 |
BENS DE CONS. | 36631 | 28478 | 28,1 | 17,6 | 17,1 |
Não Duráveis | 14545 | 11658 | 24,2 | 7,0 | 7,0 |
Duráveis | 22086 | 16820 | 30,7 | 10,6 | 10,1 |
Automóveis | 10772 | 7608 | 41,0 | 5,2 | 4,6 |
COMB. E LUBRIF. | 33353 | 23690 | 40,2 | 16,0 | 14,3 |
Petróleo | 13153 | 9322 | 40,5 | 6,3 | 5,6 |
Demais | 20200 | 14368 | 40,0 | 9,7 | 8,6 |
TOTAL | 200942 | 166184 | 24,6 | 100 | 100 |
COMENTÁRIOS: a) o saldo entre as exportações de Industrializados (50% do total) e as importações de Bens de Consumo (17,6% do total) até 11/2011 foi positivo em US$80.441; b) as exportações de Industrializados cresceram 20,2% (2011/2010); c) as importações de matérias primas representaram 45,3% do total importado (grande parte é reexportada); d) as importações de Comb. e Lubrificantes cresceram 40,2% (2011/2010) e representaram 16% do total; e) as importações de automóveis representaram apenas 5,2% do total, estavam obrigando o cartório brasileiro de fabricantes de veículos - empresa estrangeiras, com capital limitado, nem S/A são - a baixar seus preços e melhorar a produtividade e a qualidade. Infelizmente o governo abortou o processo, arbitrando contra os consumidores brasileiros; f) as import. de Bens de Capital representaram 21,1% do total.
O relatado acima aconteceu com câmbio flutuante. Pense o que seria entregar a administração do câmbio para burocratas de governo. O pensamento liberal (neoliberal) defende normas para limitar o poder discricionário de autoridades do governo. O câmbio flutuante limita o poder da autoridade. A tese defendida pelo pensamento heterodoxo ou "desenvolvimentista" é o câmbio administrado (entregar às autoridades o poder discricionário sobre o câmbio.). Diferente do que demagogos, leigos e ignorantes escrevem.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
MOEDA RESERVA MUNDIAL, VANTAGENS.
AS VANTAGENS DE TER UMA MOEDA RESERVA MUNDIAL.
De 2008 a 10/2011 o Brasil teve um saldo negativo em Transações Correntes de US$139.274; importando através da Conta Capital, no mesmo período, US$300.081; perfazendo um saldo positivo de US$160.807 no Balanço de Pagamentos. As Reservas com um saldo de US$352.928 em 10/2011. SIGNIFICADOS: a) RESERVAS - é semelhante ao Brasil estar financiando o exterior em produtos, serviços ou direitos de propriedades internas (ações, empresas, etc.). O custo disto para o país é a remessa de lucros, de juros, etc. A receita é a obtida com as aplicações das reservas (sempre menores que os custos). b) SALDO EM TRANSAÇÕES CORRENTES NEGATIVO - tem que ser pago com reservas ou saldo da Conta Capital. c) CONTA CAPITAL - é representada por empréstimos, investimentos em ações, construções ou ampliações de empresas, etc. Como saída os pagamentos dos empréstimos, o retorno de Capitais. Os juros e dividendos saem na conta RENDAS (que pesam, negativamente, o saldo em transações correntes); d) A VANTAGEM DE EMITIR MOEDA RESERVA MIUNDIAL - as emissões de moeda quando poupadas (entesouradas) por estrangeiros não influenciam a demanda e a inflação interna. O país emissor não paga juros pela retenção de moeda por outras nações. O fato de emitir a moeda nominal dos títulos, trás mais segurança e garantias, reduzindo as taxas de juros. Nas crises, a aversão ao risco, aumenta a procura por seus títulos reduzindo a taxa de juro dos mesmos.
De 2008 a 10/2011 o Brasil teve um saldo negativo em Transações Correntes de US$139.274; importando através da Conta Capital, no mesmo período, US$300.081; perfazendo um saldo positivo de US$160.807 no Balanço de Pagamentos. As Reservas com um saldo de US$352.928 em 10/2011. SIGNIFICADOS: a) RESERVAS - é semelhante ao Brasil estar financiando o exterior em produtos, serviços ou direitos de propriedades internas (ações, empresas, etc.). O custo disto para o país é a remessa de lucros, de juros, etc. A receita é a obtida com as aplicações das reservas (sempre menores que os custos). b) SALDO EM TRANSAÇÕES CORRENTES NEGATIVO - tem que ser pago com reservas ou saldo da Conta Capital. c) CONTA CAPITAL - é representada por empréstimos, investimentos em ações, construções ou ampliações de empresas, etc. Como saída os pagamentos dos empréstimos, o retorno de Capitais. Os juros e dividendos saem na conta RENDAS (que pesam, negativamente, o saldo em transações correntes); d) A VANTAGEM DE EMITIR MOEDA RESERVA MIUNDIAL - as emissões de moeda quando poupadas (entesouradas) por estrangeiros não influenciam a demanda e a inflação interna. O país emissor não paga juros pela retenção de moeda por outras nações. O fato de emitir a moeda nominal dos títulos, trás mais segurança e garantias, reduzindo as taxas de juros. Nas crises, a aversão ao risco, aumenta a procura por seus títulos reduzindo a taxa de juro dos mesmos.
BALANÇO DE PAGAMENTOS - US$
milhões - DÍVIDA MOBIL. BC + TN (reais).
2011 OUT.; 2011P é previsão.
CONTAS
|
2005
|
2006
|
2007
|
2008
|
2009
|
2010
|
2011
|
2011P
|
1- BAL.
COMERCIAL
|
44757
|
46458
|
40040
|
24746
|
25347
|
20267
|
25389
|
29000
|
1.1-
Exportações
|
118308
|
137807
|
160651
|
197942
|
152995
|
201915
|
212139
|
258000
|
1.2-
Importações
|
73551
|
91350
|
120612
|
173197
|
-127637
|
-181649
|
186750
|
-229000
|
2- BAL.
SERV. E RENDAS
|
-34115
|
-37143
|
-40570
|
-57234
|
-52945
|
-70630
|
-66932
|
-86000
|
2.1)
RENDAS
|
x
|
x
|
x
|
x
|
x
|
-39567
|
-35677
|
-46300
|
2.1.1-
Juros
|
-13496
|
-11312
|
-12212
|
-7232
|
-9069
|
-9682
|
-6936
|
-8900
|
2.1.2 -
Divid. e Lucros
|
x
|
-16354
|
-21236
|
-33875
|
-25218
|
-30375
|
-29218
|
-38000
|
2.1.3 -
Salários
|
x
|
x
|
x
|
x
|
x
|
498
|
477
|
600
|
2.2)
SERVIÇOS
|
x
|
x
|
x
|
x
|
x
|
-30807
|
-31255
|
-39700
|
2.2.1 -
Viagens
|
x
|
x
|
x
|
x
|
x
|
-10503
|
-12263
|
-16000
|
2.2.2 -
Transpotes
|
x
|
x
|
x
|
x
|
x
|
-6406
|
-6571
|
-8000
|
2.2.3 -
Aluguel Equip.
|
x
|
x
|
x
|
x
|
x
|
-13752
|
-13538
|
-16200
|
2.2.4 -
Outros
|
x
|
x
|
x
|
x
|
x
|
-147
|
1117
|
500
|
2.3-
OUTROS
|
-20619
|
-9477
|
-10787
|
-16127
|
-18659
|
X
|
X
|
X
|
3-
TRANSF. UNILAT.
|
3558
|
4306
|
4086
|
4188
|
3263
|
2845
|
2451
|
3000
|
4- TRANS.
CORRENTES
|
14199
|
13621
|
3555
|
-28300
|
-24334
|
-47518
|
-39092
|
-54000
|
5-
CONTA CAPITAL
|
-8808
|
15982
|
88935
|
32986
|
70551
|
100102
|
96442
|
111400
|
6- BAL.
PGTO. Saldo
|
5391
|
29603
|
92490
|
4686
|
46217
|
52584
|
56540
|
57400
|
6.1)
PIB cresc. %
|
2,9
|
3,7
|
5,4
|
5,1
|
-0,6
|
7,5
|
x
|
X
|
7- AJUSTES
|
-4527
|
+2437
|
2005
|
8763
|
+1496
|
3063
|
-8713
|
X
|
8-
RESERVAS - CAIXA
|
53799
|
85839
|
180334
|
193783
|
238520
|
288575
|
352928
|
345975
|
8 -
RESERVAS - LIQUIDEZ
|
53799
|
85839
|
180334
|
206806
|
239054
|
288575
|
352928
|
345975
|
8.1)
Aumento Res. L.
|
864
|
31904
|
94495
|
26472
|
34532
|
49521
|
64353
|
57400
|
A)
Fluxo Com. saldo 10/11
|
51772
|
57598
|
76748
|
47900
|
9924
|
-1650
|
39741
|
X
|
A1)Fluxo
Finan. saldo
|
-32462
|
-20328
|
10708
|
-48883
|
18808
|
26004
|
28423
|
X
|
A2)
Fluxo Oper. Exter.
|
-492
|
0
|
0
|
0
|
X
|
x
|
x
|
X
|
A3)
Fluxo Total saldo
|
18819
|
37270
|
87454,
|
-983
|
28732
|
24354
|
68164
|
X
|
9-
Dívida Ext . 10/11
|
187
|
192
|
243,87
|
267
|
282,3
|
350,44
|
406,18
|
X
|
9.1-
Pública
|
87
|
75,9
|
70,1
|
63,4
|
77,1
|
83,60
|
61,3
|
X
|
9.2-
Privada
|
81,1
|
93,1
|
127,57
|
136,7
|
125,4
|
172,07
|
236,28
|
X
|
9.3-
Entre Empresas
|
18,9
|
23
|
46,2
|
66,9
|
79,8
|
94,77
|
108,6
|
X
|
10-
Dív.. Mobil. int. TN 09/11
|
980
|
1093
|
1224,8
|
1264,8
|
1398,4
|
1603,9
|
1723,9
|
X
|
11- SRF
- REC. admin. 10
|
364
|
392,5
|
602,8
|
685,7
|
698,3
|
805,7
|
794,3
|
X
|
11.1-
DÍV. / REC.
|
2,69
|
2,78
|
2,03
|
1,84
|
2,0
|
1,99
|
x
|
X
|
12-
IGPM 10/11
|
1,21
|
3,83
|
7,75
|
9,81
|
-1,72
|
11,32
|
4,70
|
X
|
13-
IPCA 10/11
|
5,69
|
3,14
|
4,46
|
5,9
|
4,31
|
5,91
|
5,43
|
X
|
14- CDI
10/11
|
19,0
|
15,03
|
11,82
|
12,84
|
9,88
|
9,75
|
9,65
|
X
|
15- US$
% ACUM. 10/11
|
-11,82
|
-7,43
|
-17,15
|
31,936
|
-25,5
|
4,3074
|
1,34
|
X
|
16- PIB
R$ bi. Mar./09
|
1937
|
2323
|
2552
|
2890
|
2917,9
|
x
|
x
|
X
|
17-
DÍV. MOB. / PIB ABR.
|
50,05
|
47,05
|
47,9
|
43,57
|
1261,8
|
x
|
x
|
X
|
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