1º ) http://mageconomia.blogspot.com.br/2011/09/juros-reais-ex-ante-e-ex-post-verdade.html
2º ) http://mageconomia.blogspot.com.br/2012/04/selic-x-cdi-x-ipca-x-i-real.html
3º ) http://mageconomia.blogspot.com.br/2012/03/pnb-e-pib-o-que-entra-e-o-que-nao-entra.html
4º ) http://mageconomia.blogspot.com.br/2012/03/monetaristas-x-keynesianos-modelos-de.html
PROFECIA DA INCOMPETÊNCIA DA HETERODOXIA:
http://mageconomia.blogspot.com.br/2012/06/investimentos-poupancas-demagogias.html
sábado, 23 de agosto de 2014
segunda-feira, 18 de agosto de 2014
REFORMAS ESTRUTURAIS NECESSÁRIAS PARA QUE O BRASIL VOLTE A CRESCER E AUMENTE SUA PRODUTIVIDADE E COMPETITIVIDADE MUNDIAL.
REFORMAS ESTRUTURAIS NECESSÁRIAS PARA QUE O BRASIL VOLTE A CRESCER E AUMENTE SUA PRODUTIVIDADE E COMPETITIVIDADE MUNDIAL.
1) RELAÇÃO CAPITAL X TRABALHO: rasgar a CLT,
eliminar impostos sindicais (empregados e empregadores), passar a aceitar os
acordos coletivos e os entre empresas e sindicatos, as rescisões de contrato de
trabalho assistidas por sindicatos passam a ter validade final. Eliminar as
cobranças do sistema S sobre o salário. Passaria a ser contribuição não
obrigatória e sobre a receita das empresas. Imposto gerido por atividade
privada é inaceitável (são mais capazes na corrupção). Se for imposto a receita
deve passar para o governo que a utilizará para pagar bolsas de estudo para os
alunos filhos dos trabalhadores;
2)
SIMPLIFICAÇÃO DO SISTEMA TRIBUTÁRIO:
eliminação de exigências burocráticas. As multas só poderão ser aplicadas na
ocorrência de sonegação tributária. As empresas poderão iniciar suas atividades
com declarações assinadas pelos sócios majoritários e diretoria. Poderão também
solicitar paralização das atividades, ocasião em que todas as exigências
burocráticas cessarão;
3)
SISTEMA MONETÁRIO: a liquidez deverá ser
mantida e só poderá crescer 5% ou até o PIB potencial definido pelo CMN (processo
contínuo);
4)
SISTEMA POLÍTICO: liberdade total para
partidos políticos funcionarem e cláusula de obtenção mínima de 5% dos votos válidos
para poder ter representação na câmara federal e no senado. O mesmo para as assembleias
legislativas estaduais e as câmaras municipais;
5)
FGTS: passar a pagar taxas de juros adequadas
com o mercado (fazer um fundo com títulos públicos da união);
6)
INSS: a contribuição acima do teto de
aposentadoria feita pelas empresas passar a fazer um fundo em nome do
trabalhador, principalmente o autônomo;
7)
TETO MÁXIMO DE REMUNERAÇÃO NO SERVIÇO
PÚBLICO: melhorar a redação para impedir privilégios inclusive os passados. MAG 08/2014.domingo, 17 de agosto de 2014
RELAÇÃO QUANTIDADE DE MOEDA X OPER. DE CRÉDITO SISTEMA FINANCEIRO X PIB X INFLAÇÃO.
RELAÇÃO QUANTIDADE DE MOEDA
X OPER. DE CRÉDITO SISTEMA FINANCEIRO X PIB X INFLAÇÃO
M1, M2, M3, M4
|
|||||||
Data | M4 | Oper. Créd. Sist. Financ. 12 meses % |
Variação % ano
|
||||
Valor |
% 12
meses |
i real IGPM |
PIB | IPCA | IGPM | ||
2010 | 3040495 | 16,7 | 20,57 | -0,102 | 7,5 | 5,91 | 11,32 |
2011 | 3550253 | 16,8 | 19,02 | 4,18 | 2,6 | 6,50 | 5,10 |
2012 | 4103151 | 15,6 | 16,2 | -1,1 | 1 | 5,84 | 7,82 |
2013 | 4455383 | 8,6 | 14,64 | 0,938 | 2,3 | 5,91 | 5,51 |
ACUMULADO | xxxx | 71,12 | 91,16 | 3,898 | 13,96 | 26,43 | 33,1 |
06/2014 | 4714713 | 10,6 | 11,8 | 1,526 | X | 3,75 | 2,45 |
Em 4 anos (2010 a 2013) o M4 (a liquidez do M4 é fácil no Brasil) cresceu
71,12%, as operações de crédito 91,16%, o juro básico
real ex-post (CDI - 20% de IRF - IGPM) rendeu 3,898%, o PIB cresceu 13,96%, o
IPCA 26,43% e o IGPM 33,1%. A quantidade de moeda quando cresce sem existir
sobras no NUCI (nível de utilização da capacidade instalada) e muito acima do
PIB potencial por vários anos o resultado só pode ser inflação e no processo a
famigerada estagflação. A fixação da taxa básica abaixo da adequada fez a
velocidade de crescimento da demanda superar a da oferta, trazendo problemas ao
Balanço de Pagamentos (a demanda interna passa a ser atendida por importações).
A moeda desvaloriza para compensar. No caso brasileiro o real que estava sendo
valorizado em relação ao dólar o processo inverteu-se, o BC passou a fazer
operações de swaps cambiais (semelhante a uma venda de dólares futuros) para
sustentar o valor do real e ajudar no combate à inflação (um risco para os
cofres públicos). Os empreendedores e investidores por queda da previsibilidade
ficaram desmotivados (as expectativas ficaram negativas). Se somarmos a isto um
governo que tem aversão ao lucro, reprime os preços administrados, não demonstra
compromisso com a responsabilidade fiscal e monetária, o resultado só pode ser
expectativas negativas. É muito artificialismo (populismo, mentiras, demagogias)
para não ser percebido. Uma boa política econômica é necessária ao crescimento
econômico (não o suficiente). O crescimento exige também boa qualidade na gestão
dos gastos públicos, investimentos produtivos, ambiente receptivo e encorajador
aos investimentos (como querer investimentos se o governo tem aversão ao
lucro?). RESUMINDO: os problemas da economia brasileira são de
responsabilidade do governo. MAG 07/2014
terça-feira, 12 de agosto de 2014
ESTADO, MOEDA E LIBERDADE.
ESTADO, MOEDA E LIBERDADE.
JEAN
BODIN (1576): lança as bases teóricas do estado de direito.
BERNARDO
DAVANZATI (1582): escreve “Lição da Moeda” onde é esboçada a ideia, talvez
inicial, da teoria quantitativa da moeda.
DAVID
HUME (1752): “Of Money e Of interest” dá forma bem esboçada à ideia da teoria
quantitativa da moeda. Separa os efeitos do curto e médio prazo da alteração monetária
das do longo prazo (inflação). “Os preços das mercadorias evoluirão sempre
proporcionalmente à quantidade de moeda.”
1760
– 1770: tem início a revolução industrial inglesa (inovações).
ADAM
SMITH (1776): publica o livro “A Riqueza das Nações”, com as ideias básicas do
pensamento econômico liberal. A presença do estado deve ser definida e limitada
por leis, o poder é da lei e não da pessoa (limitar o poder discricionário das
autoridades). Redução dos gastos improdutivos dos governos. Liberdade dos
mercados, concorrência defendida por regras do jogo pré-estabelecidas, a menor
presença estatal possível.
GUSTAV
KNUT WICKSELL (1911): “Lições de Economia Política”, quase um resumo de suas
obras. Introduziu a ideia de taxa de juro de equilíbrio e suas relações com a
inflação. Se o juro de mercado é superior ao de equilíbrio a demanda e os
preços caem. O monetarismo racional tem suas origens em seus estudos.
IRVING
FISHER (1928/1937): desenvolveu os estudos da teoria monetária moderna (tudo
passa por ele).
JOHN
MAYNARD KEYNES (1936): “Teoria Geral do Trabalho, do Juro e da Moeda”, pode-se
dizer que a macroeconomia moderna baseou-se toda ela em seus estudos, foi o
tiro inicial que motivou o aprofundamento das pesquisas e o desenvolvimento da
matéria (apesar de suas conclusões terem sido influenciadas negativamente pela
depressão de 29/30).
FRIEDRICH AUGUST VON HAYEK (1944), publica o livro “Caminho da Servidão” adequou com brilhantismo o pensamento liberal
à sua época.
MILTON FRIEDMAN (1962), com a publicação do
livro “Capitalismo e Liberdade”, em linguagem acessível a todos, faz o
monetarismo renascer, contrapondo-se às conclusões de Keynes, que considerava
totalmente erradas (fábrica de estagflação). É o principal autor do liberalismo
e monetarismo modernos. Sua principal obra é “A História Monetária dos Estados
Unidos”.
Outros autores:
Karl R. Popper, A Sociedade Aberta e seus Inimigos;
Douglass North, Entendendo o Processo de Mudança Econômica;
Norberto Bobbio, Liberalismo e Democracia.
Karl R. Popper, A Sociedade Aberta e seus Inimigos;
Douglass North, Entendendo o Processo de Mudança Econômica;
Norberto Bobbio, Liberalismo e Democracia.
RESUMINDO: O pensamento liberal defende a
liberdade das pessoas e das relações entre elas. Tem como princípio fundamental
NORMAS PARA LIMITAR O PODER DISCRICIONÁRIO das autoridades e do mais forte
sobre o mais fraco, para DEFENDER A CONCORRÊNCIA e os interesses dos
consumidores (não existe liberalismo sem concorrência). A menor presença
estatal possível, a maior quando necessária. O liberalismo pode ser definido
como uma corrente de pensamento que defende a liberdade individual (os direitos
individuais e civis), a livre iniciativa, o governo democrático (baseado no
livre consentimento dos governados e estabelecido com base em eleições livres),
a liberdade de expressão, a defesa da concorrência, instituições que obedeçam a
lei igual para todos, a transparência, o lucro e o direito de propriedade e a
separação de estado e religião (O ESTADO DEMOCRÁTICO DO DIREITO).
PENSAMENTO
LIBERAL E LIBERDADE (democracias liberais). Escrito em 04/01/2014.
CÂMBIO E LIBERDADE. MOVIMENTO DE CAPITAIS:
Existindo mercado (demanda) e um ambiente
seguro e amistoso, o afluxo de capitais e os investimentos sempre ocorrerão.
MAG
A qualidade de vida é sempre melhor nas
economias abertas a muitos fornecedores (concorrência). MAG
Desvalorizar a moeda pátria, reduzindo o poder
de compra de toda uma sociedade, para proteger lucros e privilegiar segmentos
empresariais não competitivos, é arbitrariedade que só poderia ser tomada com o
consentimento dos prejudicados. MAG
Valorizar artificialmente a moeda pátria é o
caminho mais curto para crise cambial. MAG
Competitividade, ganhos de produtividade,
melhoria contínua, só com concorrência. MAG
Governo considerado incompetente ou inamistoso
com o mercado e lucros (capitais, investimentos), passa insegurança, afugenta
empreendedores e investidores, paralisa investimentos, desvaloriza a moeda
pátria acima do que seria normal (empobrece a todos e piora a qualidade de
vida). O inverso é verdadeiro: governo amistoso ao mercado atrai empreendedores
e investimentos, a moeda pátria valoriza, o poder de compra aumenta (a
qualidade de vida melhora com o desenvolvimento).
PRINCÍPIOS DO PENSAMENTO LIBERAL:
Normas (leis, regulamentos) em vez de
autoridades (reduzir o poder discricionário de autoridades, de monopólios e do
mais forte sobre o mais fraco). O poder é da norma e não da pessoa
(autoridade).
Câmbio flutuante como solução de mercado e
para evitar crises do balanço de pagamentos.
Normas que aumentam o poder discricionário das
autoridades facilitam a corrupção (venda de facilidades e de privilégios),
devem ser evitadas.
O liberalismo é contra privilégios como
reserva de mercado.
O liberalismo é a favor da concorrência e de
regras do jogo pré-estabelecidas que a regulem e defendam.
Não existe liberalismo sem concorrência.
O liberalismo defende a liberdade das pessoas
fazerem acordos, inclusive a relação capital x trabalho, sem a intervenção do
governo.
O liberalismo defende a liberdade sindical (e
de associação), mas é contra o imposto sindical obrigatório (de empregados e de
empregadores).
MAG 04/01/2014.
domingo, 3 de agosto de 2014
TAXA DE CÂMBIO: PREVISÕES (COMPLEXIDADE E DIFICULDADE).
TAXA DE CÂMBIO:
PREVISÕES (COMPLEXIDADE E DIFICULDADE).
O
sistema monetário mundial que está substituindo Breton Woods tem uma certeza, a
taxa de câmbio flutuante (flexível, variável) veio para ficar. As autoridades
monetárias (BCs) e as empresas (diretores financeiros) terão que conviver com
as incertezas do mercado (monitoramento e vigilância constantes). As
autoridades monetárias deverão evitar ao máximo influenciar artificialmente o
mercado de câmbio. Os diretores financeiros terão que conviver com as
complexidades e dificuldades de previsões, com muitas variáveis, pouca
previsibilidade e certeza. A ação política (administrativa e eleitoral) tem muita
importância na formação das expectativas (um presidente da república, do BC ou
ministro, acreditados ou não) e na formação da taxa de câmbio.
Indicadores
rudimentares, antecipados e de vulnerabilidades que devem ser monitorados:
INTERNOS:
a)
Posição
das reservas (caixa e liquidez) e sua evolução;
b)
Importações,
Exportações e sua evolução;
c)
Balanço
de Serviços (viagens, transporte, aluguel de equipamentos, outros) e Rendas (juros,
dividendos, lucros e salários);
d)
Conta
Capital e Financeira (IED = investimento externo direto, onde o investidor tem ingerência
na gestão, IEI = investimento externo indireto, o investidor não tem ingerência
na gestão, como ações em bolsa). Empréstimos de curto e de longo prazo;
e)
Movimento
de Câmbio (fluxo comercial e financeiro);
f)
Dívida
Externa e sua composição;
g)
Evolução
dos preços das Commodities;
h)
Operações
Cambiais do BC (swaps, swaps reversos, etc.);
i)
Posição
de Câmbio dos bancos (comprada ou vendida);
j)
A
taxa de juro (básica e de mercado) e sua relação com a externa. Imposto de
igualização de juros (o nosso IOF);
k)
Controle
de movimento de capitais (segurança, liquidez e rentabilidade);
l)
Defasagem
de tempo entre causa e efeito.
EXTERNOS:
a)
Liquidez
monetária e de créditos;
b)
Política
monetária do dólar, Euro, Yen e Yuan;
c)
Desvalorizações
competitivas;
d)
Dólares
em excesso no mundo (adormecidos ou não), eurodólares, petrodólares, reservas
em excesso (China, Japão, outros);
e)
Balanço
Comercial, de Rendas, de Serviços e a conta Capital e Financeira dos USA, da China, do Japão
e dos países com comércio relevante.
Os
USA por emitirem a moeda mais aceita no mundo (considerada o meio de pagamento,
de contabilidade e reserva de valor mundial) têm privilégios e algumas obrigações:
suportam por mais tempo déficits nas contas externas (são os déficits sem
lágrimas), exportam inflação (principalmente das commodities), podem pagar as
menores taxas de juros do mundo, podem comprar ativos com moeda emitida e terem
como contrapartida lucros, dividendos, juros, vendas casadas e aluguéis. Podem
importar inteligências e financiarem avanços e inovações tecnológicas (impossível
competir com eles, já que o custo é quase zero), onde são líderes incontestes. MAG 08/2014.
LEIA
TAMBÉM:
quinta-feira, 31 de julho de 2014
quarta-feira, 23 de julho de 2014
AUMENTOS DA SELIC X PREÇOS REPRIMIDOS ARTIFICIALMENTE X PONTOS DE ESTRANGULAMENTO DO PIB X PIB E INFLAÇÃO DESACELERANDO.
AUMENTOS DA SELIC X PREÇOS REPRIMIDOS
ARTIFICIALMENTE X PONTOS DE ESTRANGULAMENTO DO PIB X PIB E INFLAÇÃO
DESACELERANDO.
O PIB e a inflação estão desacelerando como efeito do aumento da taxa
básica e dos preços reprimidos artificialmente (energia elétrica, gasolina,
diesel, gás, querosene de aviação, óleo combustível, transporte urbano, preços
relativos daí derivados e o câmbio controlado discricionariamente e sua
influência sobre toda a economia). Teria a economia ultrapassado a capacidade instalada
ou/e a taxa de desemprego que não acelera a inflação (NAICU em inglês,
Non-accelerating inflation rate of capacity utilization; NAIRU,
Non-accelerating inflation rate of unemployment)? O PIB potencial (percentual
de crescimento sustentado da economia, sem provocar inflação) foi reduzido por
pontos de estrangulamentos originados na falta de investimentos na infraestrutura
(estradas, portos, aeroportos, energia, água, etc.)? Teriam os preços
reprimidos (e a intolerância ao lucro) desmotivado e reduzido a previsibilidade
essencial aos investimentos, principalmente os de longo prazo (amedrontaram os
investidores)?
Esta conjuntura conflitiva é resultado da política econômica retrógrada “desenvolvimentista”
(irresponsabilidade fiscal e monetária) de fácil monitoramento (deixa rolar). O
equilíbrio da economia (oferta e demanda) estava sendo mantido em um nível
artificialmente alto e insustentável no tempo, através de um déficit nas contas
externas de US$ 80 bi. anual (STC). Esta farra estava sendo sustentada pela
conta Capital e Financeira, que tem como contra partida a remessa de dividendos,
lucros e juros (conta de rendas negativa em US$ 40 bi anual). A solução é
baixar o nível do equilíbrio da economia para evitar nova quebra do país
(reduzir a demanda insustentável, o PIB).
Como decidir a política monetária frente às variáveis:
a) redução do crescimento da
quantidade de moeda, das operações de crédito do sistema financeiro, da
inflação e do PIB (desaceleração);
b) a necessidade de ajustes nos preços reprimidos (e seus encadeamentos),
a pressão cambial (aviso de crise), influxos negativos no movimento de capitais
e seus efeitos sobre toda a economia?
Se baixar a Selic a demanda sobe (os preços acompanham) e o déficit externo
retorna com o risco de ser cada vez mais difícil financiá-lo. Continuar com o déficit
nas contas externas sustentado por empréstimos e investimentos tem como contra
partida aumentos das remessas de juros, dividendos e lucros. Iremos querer
caminhar para ser uma Argentina em ponto maior? MAG 07/2014.
sexta-feira, 18 de julho de 2014
ARGENTINA: SUA DÍVIDA E SUA MORATÓRIA. QUEM É O ABUTRE?
ARGENTINA:
SUA DÍVIDA E SUA MORATÓRIA. QUEM É O ABUTRE?
É normal que empresas e
pessoas por diversas razões fiquem sem condições de honrar seus compromissos. A
legislação dos países prevê as condições das empresas e pessoas entrarem em
acordo com seus devedores, sempre através do poder judiciário (o terceiro que
julga as condições de pagamento), são as conhecidas concordatas (hoje
recuperação judicial).
Já os países por razões
justas ou por irresponsabilidades e demagogias de governos populistas e ignorantes
(em geral os dois) também podem ficar sem condições de honrar seus
compromissos. Nestes casos devem procurar uma negociação obedecendo à
legislação do país a que se comprometeu a cumprir ao pedir o dinheiro
emprestado. É bom esclarecer que aposentados (trabalhadores) do mundo inteiro
(através de fundos) colocam suas poupanças e sobrevivência confiando nestes
fundos (e os fundos colocam seu prestígio confiando nos países).
A Argentina para conseguir
vender os títulos de sua dívida comprometeu-se a obedecer à legislação
americana (inclusive esta condição proporciona uma taxa de juros menor). Por
demagogias, populismos, ignorâncias, corrupção e outros motivos não conseguiu
honrar o pagamento de sua dívida. O correto teria sido recorrer à justiça a que
se comprometeu obedecer para entrar em acordo (moratória negociada, assistida).
Ao invés disto, com populismo e demagogia, impôs uma moratória, ofendendo aos
credores que haviam confiado em sua honestidade e honradez, condições
consideradas desonestas por parte dos credores. Muitos aceitaram as condições
draconianas impostas por não terem condições de sustentar a morosidade de uma
cobrança judicial (o processo corre desde 2002). Os mais indignados recorreram
à justiça. Como era previsível, a justiça americana (com bastante morosidade,
dando tempo para renegociação), viu-se forçada a obedecer à legislação e
obrigar o devedor a honrar seus compromissos. A novidade foi a obrigação da Argentina
pagar aos credores que não aceitaram as condições draconianas e recorreram à
justiça, sempre que pagasse aos outros credores. O Supremo tribunal americano
considerou a sentença do juiz correta e negou o recurso da Argentina. Durante
todo o tempo (12 anos) a Argentina ofendeu os credores que confiaram em sua
honestidade e comprou seus títulos (abutres e outras demagogias). Continua
ofendendo seus credores ao invés de negociar honestamente. Na moratória
Argentina existe uma cláusula que a obriga a pagar em condições de igualdade
aos credores que a ela se submeteram, os acordos feitos com outros credores. A
SOLUÇÃO: submeter-se a novo acordo com todos os credores em condições mais
honestas. Não pagar dívidas tendo condições de pagar é desonestidade. Quem é o
abutre?
MAGCONSULTORIA 07/2014.
segunda-feira, 14 de julho de 2014
FALANDO DE FUTEBOL - SELEÇÕES BRASILEIRAS
SELEÇÕES
BRASILEIRAS CAMPEÃS DO MUNDO
1) SELEÇÃO DE 1958 (3 craques e todos os
outros médio superior):
Defesa: Gilmar, De Sordi (Djalma Santos), Belini, Orlando, Nilton
Santos;
Meio de Campo: Zito (Dino Sani)e Didi
(Moacir);
Ataque: Garrincha (Joel), Pelé (Dida), Vavá (Mazola), Zagalo
(Pepe).
2) SELEÇÃO DE 1962 (3 craques, Pelé
machucou, o time já envelhecido). Foi ajudada no apito.
Defesa: Gilmar, Djalma Santos, Mauro, Zózimo, Nilton Santos;
Meio de Campo: Zito, Didi;
Ataque: Garrincha; Vavá, Pelé (Amarildo); Zagalo (Pepe).
3)
SELEÇÃO
DE 1970: (6 craques). Everaldo entrou
em lugar de Marco Antônio por marcar melhor (apesar de ser menos habilidoso).
Pelé voltava para marcar.
Defesa: Félix, Carlos Alberto, Brito, Piazza, Everaldo (Marco Antônio);
Meio de Campo: Clodoaldo, Gerson
e Rivelino;
Ataque: Jairzinho, Pelé e Tostão.
4)
SELEÇÃO
DE 1994: (2 craques, 6 excelentes). Para ganhar tivemos que colocar 4
no meio de campo e barrar o craque Raí.
Defesa: Tafarel, Jorginho (Cafu), Márcio Santos (Ricardo Rocha),
Aldair, Leonardo (Branco);
Meio de Campo: Dunga, Mauro Silva, Mazinho (Raí), Zinho;
Ataque: Bebeto e Romário.
5) SELEÇÃO DE 2002: (3 craques, 3
excelentes). Para ganhar
colocamos 4 no meio de campo e barrar o Juninho.
Defesa: Marcos, Cafu, Lúcio, Roque Júnior e Roberto Carlos;
Meio de Campo: Edmilson, Gilberto Silva, Kleberson (Juninho), Ronaldinho Gaúcho;
Ataque: Rivaldo e Ronaldo.
SELEÇÃO DE 1982: (3 craques,
4 excelentes). Faltou um no meio de campo? Paulo Izidoro no lugar de Serginho?.
Defesa: Waldir Peres, Leandro, Oscar, Luizinho e Júnior;
Meio de Campo: Toninho Cerezo, Falcão
e Sócrates;
Ataque: Zico, Serginho e Eder.
SELEÇÃO DE 2014: no jogo
contra a Alemanha (o único craque machucado).
Defesa: Júlio César, Maicon (Daniel Alves), David Luiz, Dante (Tiago
Silva), Marcelo;
Meio de Campo: Luiz Gustavo, Fernandinho (Paulinho), Oscar;
Ataque: Hulk, Jô (Fred), Bernard.
COMENTÁRIO: time fraco joga contra o mais forte preenchendo o meio de
campo e no contra ataque. O meio de campo deveria ser: David Luiz, Luiz Gustavo,
Paulinho (Fernandinho), Oscar. Na defesa: Tiago e Dante. No ataque Neymar (Ramires)
e Hulk.
Isto para não ser goleado e ter uma possibilidade de ganhar no contra
ataque.
sexta-feira, 11 de julho de 2014
PROJEÇÕES DE POLÍTICA ECONÔMICA PARA 2015. DADOS DO COMÉRCIO EXTERIOR E INTERVENÇÕES DO BC NO CÂMBIO (11/7/14).
DADOS DO COMÉRCIO EXTERIOR E INTERVENÇÕES DO BC NO CÂMBIO.
PROJEÇÕES 2015 DE POLÍTICA ECONÔMICA.
Em julho, até o dia 11, o Fluxo Cambial Financeiro ficou negativo em -US$4,114 bilhões (saldo acumulado -US$5,427), o BC efetuou linha de recompra de US$4,7
bi., suas operações de Swaps (exposição ao dólar), em 30/05, eram de R$ 203,8
bi. (o BC publica este dado com atraso de 30 dias). Isto justifica a política
econômica abaixo (terá que ser feito em 2015. 2016 já tem nova eleição).
Em 2015 teremos, provavelmente, uma conjuntura com as seguintes ações de política econômica:
1)
Aperto fiscal (aumento de superávit
primário);
2)
Realinhamento dos preços administrados
reprimidos (essencial para o aumento da confiança, da previsibilidade e dos investimentos);
3) Ajuste cambial (reduzir exposição do BC em Swaps).
Acontecerá por bem ou por mal (e esta turma de “desenvolvimentistas” de araque,
que receitava valorização artificial do dólar, agora executa o inverso, defende
o real);
4) Aumento da Selic (caso corrijam preços administrados e câmbio).
Os quadros estatísticos abaixo justificam o pensamento acima (o
aperto monetário já iniciou, vide queda do crescimento do M4 acumulado de
12 meses e das operações de crédito):
DADOS DO COMÉRCIO EXTERIOR E INTERVENÇÕES DO BC NO CÂMBIO.
TÍTULOS
|
2008
|
2009
|
2010
|
2011
|
2012
|
2013 | 01/14 | 02/14 | 03/14 | 04/14 | 05/14 | 06/14 | 11/7/14 | 2014 |
1) BAL. COMERCIAL
|
24746
|
25347
|
20267
|
29796
|
19431
|
2561 | -4057 | -2125 | 112 | 506 | 712 | 2365 | -2490 | |
1 A) BAL. SERV. E RENDAS |
-57234
|
-52945
|
-70630
|
-85225
|
-76523
|
-87325 | -7704 | -5434 | -6470 | -8876 | -7417 | -35799 | ||
2) TRANS. CORRENTES
|
-28300
|
-24334
|
-47518
|
-52612
|
-54246
|
-81374 | -11591 | -7445 | -6246 | -8291 | -6635 | -40074 | ||
3) CONTA CAPITAL E FINANC.
|
32986
|
70551
|
100102
|
111868
|
72762
|
73778 | 14070 | 7627 | 7654 | 9945 | 7414 | 45773 | ||
4) DIV. EXTERNA bi.
|
267
|
282
|
350
|
402
|
442
|
485 | 489 | 493,7 | 503,67 | 518,6 | 518,15 | 518,15 | ||
5) RESERVAS caixa mi.
|
198793
|
238520
|
288575
|
352073
|
373147
|
358808 | 360936 | 362691 | 363914 | 366717 | 368752 | 373516 | 378261 | 378261 |
5.1) RESERVAS LIQUIDEZ | 206806 | 239054 | 288575 | 352012 | 378613 | 375794 | 375462 | 377217 | 377217 | 378418 | 379153 | 380517 | 380511 | 380511 |
6) FLUXO CAMB. Total
|
-983
|
28732
|
24354
|
65279
|
16753
|
-12261 | 1610 | -1856 | 2304 | 2783 | -813 | 118 | -5427 | -1280 |
6.1) Fluxo Comercial
|
47900
|
9924
|
-1650
|
43950
|
8373
|
11136 | 1591 | -2129 | -521 | 3798 | 1922 | -1772 | -1312 | 1578 |
6.2) Fluxo Financeiro
|
-48883
|
18808
|
26004
|
21329
|
8380
|
-23396 | 19 | 272 | 2825 | -1015 | -2735 | 1890 | -4114 | -5427 |
7) INTERVENÇÕES BC
|
-5438
|
36527
|
41952
|
50107
|
5686
|
-11520 | 2460 | 0 | 1250 | 1575 | 2035 | 3400 | 4751 | 14736 |
7.1) Pronto
|
7585
|
24038
|
41417
|
47908
|
11152
|
0 | X | X | x | x | X | x | x | X |
7.2) Termo
|
0
|
0
|
0
|
2199
|
0
|
0 | X | X | x | x | X | x | x | X |
7.3) Linha c/ Recompra
|
-8338
|
8338
|
0
|
0
|
-5466
|
-11520 | 2460 | X | 1250 | 1575 | 1300 | 3400 | 4751 | 14736 |
7.4) Empréstimo
|
-4685
|
4151
|
535
|
0
|
0
|
0 | X | X | x | x | X | x | x | 0 |
8) OUTROS BC
|
18887
|
8211
|
8103
|
13331
|
8445
|
-2819 | -295 | 1755 | -27 | 1228 | 735 | 1364 | -5 | 4718 |
9) EXPOSIÇÃO BC R$ x US$ swaps
|
27749
|
0
|
0
|
-3016
|
4204
|
175422 | 192110 | 194223 | 197618 | 198701 | 203800 | 203800 | ||
9 .1) Resultado (caixa) | 4801 | 3199 | x | 706 | 1098 | -1315 | -3920 | 8336 | 6206 | 3964 | 2202 | 16788 | ||
10) POS. CÂMB Bancos
|
C10130
|
C3391
|
V16784
|
V1583
|
V6069
|
V18124 | V16593 | V18597 | V16254 | V13578 | V14342 | V13746 | V13746 | |
11) VAR. CAMB. US$
|
31,93
|
-25,49
|
-4,307
|
12,579
|
8,94
|
14,636 | 3,57 | -3,83 | -3017 | -1,19 | 0,13 | -1,63 | -5,98 |
OBS: a) Fluxo Cambial (linha 6) positivo = entrada de
dólar no mercado; b) Intervenções do BC positivas (linha 7) = semelhante a
compra de moeda pelo BC. Negativas, vendas. OUTROS (8) = variações de posições
(títulos, moedas, etc.).
COMENTÁRIOS:
a) a variação cambial é do dólar;
b) a tabela não registra os movimentos de câmbio de derivativos dos
bancos com o mercado privado e entre estes. A tabela é anual e não
demonstra o movimento mensal;
c) as ocorrências do mercado internacional não estão consideradas
(por ex.: as operações de QE do Fed – BC dos USA, etc.);
CÂMBIO É MUITO MAIS COMPLEXO DO QUE ESTA TABELA (mas a tabela é um
registro da atuação de grande parte do mercado).
OUTROS COMENTÁRIOS:
1) PREÇOS DE PRODUTOS EXPORTADOS:
a) Quedas pioram a relação de trocas (redução de renda real, pode
provocar depreciação cambial);
b) Aumentos melhoram a relação de trocas (aumento da renda real,
pode provocar apreciação cambial).
2) EXPECTATIVA DE VALORIZAÇÃO CAMBIAL (do
real): pode aumentar a oferta
de venda de dólares futuros desvalorizando-os mais ainda e por
extensão o à vista. O BC pode dificultar e limitar as
operações domésticas futuras (mas não alcança operações no
exterior). Pode dificultar a entrada de capitais de curto prazo
(limites, IOF, etc.) e comprar o excesso de liquidez (de dólares) à vista e
futuros (swaps);
3) EXPECTATIVAS DE
DESVALORIZAÇÃO CAMBIAL (do real) pode aumentar a demanda por dólar
futuro podendo valorizá-lo mais ainda e por extensão o à vista. O
BC tem a obrigação PRUDENCIAL de normatizar e monitorar as
operações futuras e de derivativos dos bancos evitando riscos superiores à
capacidade dos mesmos (suportar e honrar perdas). Pode oferecer
dólares futuros (swaps) e vender à vista para atender a demanda
(pagamentos comerciais e de dívidas).
4) AS OPERAÇÕES COM MOEDAS TÊM POR
LIMITE A EXISTÊNCIA DAS MESMAS, AS OPERAÇÕES FUTURAS E DERIVATIVOS
DEVEM TER SEUS LIMITES FIXADOS PELO BC, POIS SÃO VIRTUAIS E NÃO TÊM
LIMITE (evitar jogatinas
irresponsáveis e insolvências). MAG 03/2013.
OPERAÇÕES DE CRÉDITO DO SISTEMA
FINANCEIRO (BRASIL).
ANO
|
GOV.
|
INDUST.
|
HABIT.
|
RURAL
|
COMERC.
|
P. FÍS.
|
OUTROS
|
TOTAL
|
VAR. %
|
i real
|
PIB
|
IPCA
|
IGPM
|
|
12
meses
|
Ano
|
|||||||||||||
12/2007
|
18,8
|
213,8
|
45,8
|
89,2
|
97,6
|
314,3
|
156,3
|
935,97
|
X
|
X
|
0,174
|
5,4
|
4,46
|
7,75
|
12/2008
|
27,2
|
296,4
|
63,3
|
106,4
|
124,8
|
389,5
|
219,6
|
1227,5
|
31,14
|
31,14
|
9,624
|
5,1
|
5,9
|
9,81
|
12/2009
|
58,974
|
304,745
|
91,862
|
112,266
|
136,306
|
462,506
|
247,687
|
1414,34
|
15,22
|
15,22
|
- 3,52
|
-0,6
|
4,31
|
-1,72
|
12/2010
|
67,805
|
361,051
|
138,784
|
123,902
|
172,559
|
548,777
|
292,403
|
1705,28
|
20,57
|
20,57
|
-3,52
|
7,5
|
5,91
|
11,32
|
12/2011
|
81,671
|
417,385
|
200,506
|
141,134
|
208,415
|
633,758
|
347,483
|
2033,9
|
19,02
|
19,02
|
4,18
|
2,6
|
6,50
|
5,10
|
12/2012
|
118,833
|
461,997
|
277,047
|
171,301
|
227,212
|
698,505
|
404,739
|
2368,68
|
16,2
|
16,2
|
-1,1
|
1
|
5,84
|
7,82
|
12/2013
|
150,273
|
516506
|
395,224
|
218,162
|
242,271
|
767,512
|
425,200
|
2715,15
|
14,6
|
14,6
|
0,938
|
2,3
|
5,91
|
5,51
|
05/2014
|
167772
|
521893
|
440101
|
236034
|
237141
|
779178
|
421772
|
2803891
|
3,25
|
3,3
|
0,076
|
3,33
|
3,22
|
M1, M2, M3, M4
|
||||||||||
Data
|
M1
Meio
de pag.
|
M2
|
M3
|
M4
|
Oper. Créd.
Sist. Financ.
12 meses %
|
Variação % ano
|
||||
Valor
|
12
meses
|
i real
IGPM
|
PIB
|
IPCA
|
IGPM
|
|||||
2010
|
281876
|
1362389
|
2549739
|
3040495
|
16,7
|
20,57
|
-0,102
|
7,5
|
5,91
|
11,32
|
01/2011
|
257449
|
1348659
|
2554397
|
3044764
|
17,3
|
x
|
x
|
x
|
x
|
x
|
2011
|
285377
|
1617480
|
3030280
|
3550253
|
16,8
|
19,02
|
4,18
|
2,6
|
6,50
|
5,10
|
01/2012
|
259833
|
1591803
|
3085569
|
3599589
|
18,2
|
x
|
X
|
X
|
X
|
X
|
2012
|
324483
|
1763932
|
3518246
|
4103151
|
15,6
|
16,2
|
-1,1
|
1
|
5,84
|
7,82
|
01/2013
|
286780
|
1720981
|
3548965
|
4128406
|
14,7
|
X
|
0,132
|
0,89
|
0,34
|
|
12/2013
|
344843
|
1953197
|
3820243
|
4455383
|
8,6
|
14,64
|
0,938
|
2,3
|
5,91
|
5,51
|
01/2014
|
312969
|
1929693
|
3815899
|
4434913
|
7,4
|
14,8
|
X
|
X
|
0,55
|
0,48
|
05/2014
|
303211
|
1979397
|
3945538
|
4569701
|
7,6
|
3,25
|
0,076
|
X
|
3,33
|
3,22
|
M3 = M2 + Fundos Invest. + Oper. Compromissadas; M4
= M3 + Títulos Federais Selic.
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